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Geral Venezuela perde assento no Conselho de Direitos Humanos da ONU

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Conselho de Direitos Humanos da ONU reunido em Genebra, na Suíça. (Foto: Reprodução/UN Web TV)

A Venezuela perdeu, nesta terça-feira (11), seu assento no Conselho de Direitos Humanos da ONU (Organização das Nações Unidas). A América Latina tem dois assentos livres no conselho. Três países se apresentaram para a disputa: Chile, Costa Rica e Venezuela. O resultado foi o seguinte: Chile: 144 votos; Costa Rica: 134; e Venezuela: 88.

A Venezuela havia obtido um assento no Conselho de Direitos Humanos da ONU em 2019.

Diversos grupos de defesa dos direitos humanos fizeram campanha contra a Venezuela nos últimos dias. “Ótimas notícias de que a Assembleia Geral da ONU rejeitou a candidatura da Venezuela à reeleição para o Conselho de Direitos Humanos”, disse Louis Charbonneau, diretor da ONG Human Rights Watch.

Durante o período em que a Venezuela esteve representada no conselho, ela apoiou a China e a Rússia.

Conselho dividido

O Conselho de Direitos Humanos da ONU foi criado em 2006. A entidade está mais dividida do que nunca.

Quatorze dos 47 assentos deste órgão da ONU com sede em Genebra estavam em disputa. A eleição é dividida por regiões.

Visita

O subsecretário-geral da ONU para Assuntos Humanitários, Martin Griffiths, encerrou sua visita à Venezuela na semana passada, a primeira à América Latina desde sua nomeação no ano passado.

Griffiths se reuniu com o presidente da República, o presidente da Assembleia Nacional, outros integrantes do governo e a delegação da oposição para o Diálogo do México, agências da ONU e ONGs nacionais e internacionais.

Na reunião, debateu-se maneiras de fortalecer ações para garantir que as pessoas mais vulneráveis ​​sejam atendidas. O subsecretário-geral também defendeu oportunidades para que os venezuelanos reconstruam suas vidas. Griffiths disse estar animado com os sinais de recuperação da economia.

Segundo ele, há ainda demandas humanitárias relevantes e é “mais importante do que nunca que a comunidade internacional continue a demonstrar solidariedade com os venezuelanos, garantindo que os mais vulneráveis, incluindo mulheres, meninas, meninos e idosos, não fiquem para trás”.

Em Caracas, Griffiths visitou o Hospital Maternidade Concepción Palacios, onde conferiu o apoio humanitário aos serviços de saúde para reduzir a mortalidade materna.

O subsecretário-geral da ONU declarou que, em suas reuniões com as autoridades, foi decidido publicar o Plano de Resposta Humanitária 2022-2023. Ele informou também que foi feito um acordo para que ONU e governo possam cooperar com “as condições de acesso para parceiros humanitários.”

O Plano exige US$ 795 milhões para este ano. O objetivo é apoiar 5,2 milhões de pessoas com assistência, com foco no apoio aos serviços de saúde, melhoria da segurança alimentar e nutrição, fortalecimento da prestação de serviços básicos e educação, promoção da proteção e abordagem da mobilidade humana.

Griffiths agradeceu aos doadores internacionais por seus esforços na mobilização de US$ 170 milhões até agora, enquanto pediu maior solidariedade e maior financiamento humanitário da comunidade internacional.

Ele acrescentou que “a ONU está pronta para o apoio, com a Venezuela não apenas tendo uma oportunidade única de encontrar soluções para enfrentar seus próprios desafios, mas em um contexto de crise global de energia e preços de alimentos, tendo o potencial de contribuir para soluções globais que podem impactar o bem-estar dos mais vulneráveis.” As informações são do portal de notícias G1 e da ONU.

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https://www.osul.com.br/venezuela-perde-assento-no-conselho-de-direitos-humanos-da-onu/ Venezuela perde assento no Conselho de Direitos Humanos da ONU 2022-10-11
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