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Brasil Médico e vereador carioca acusado pela morte do menino Henry, de 4 anos, também é indiciado pela polícia por quebrar a perna do filho de 3 anos de outra namorada

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A defesa do vereador disse que a atitude da mãe do menino Enzo em denunciar as agressões é inverossímil. (Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil)

O vereador Dr. Jairinho, que está preso e já é réu pela morte do menino Henry, foi indiciado de novo por torturar o filho da ex-amante Débora Melo Saraiva. As agressões aconteceram em 2016 e a mãe do menino foi indiciada por omissão. O casal também vai responder ainda por falsidade ideológica.

Dr. Jairinho e Débora começaram a se relacionar no final de 2014 e ficaram juntos seis anos. Segundo as investigações, o menino sofreu as agressões quando tinha tinha 3 anos.

Segundo a polícia, ele e a irmã foram ouvidos por policiais especializados, que conseguiram “ativar algumas memórias” da época. A investigação do caso durou menos de dois meses.

Débora prestou depoimento duas vezes na Delegacia da Criança e do Adolescente Vítima (DCAV). Na primeira, no dia 22 de março, Débora afirmou que o relacionamento com Jairinho era conturbado, mas não relatou nenhuma agressão. No dia 16 de abril, porém, a ex-amante do político mudou a versão e disse que foi agredida pelo vereador. Ela também relatou que o filho apanhou dele, o que foi confirmado por uma ex-funcionária.

Depoimento do menino

Com base nos depoimentos do menino, a polícia descobriu que um “acidente automobilístico” foi a desculpa dada por Jairinho e Débora para um episódio de agressão — do qual o menino saiu com a perna quebrada.

“Com medo, a criança vomitou no carro e, na tentativa de fugir, caiu do veículo e sofreu a lesão grave, ficando imobilizado com gesso por cerca de dois meses”, disse o delegado do caso .

Nos documentos enviados à polícia pelo Hospital Municipal Lourenço Jorge, na Barra da Tijuca, há relatos de uma psicóloga de que o Enzo não queria entrar no carro em que se acidentou.

No prontuário, além da fratura, também constavam hematomas nas bochechas e assaduras nos glúteos, “comprovando que a criança foi vítima de um algoz implacável”, segundo a polícia.

Omissão da mãe

Débora foi indiciada por omissão porque, segundo as investigações, “não comunicou o episódio do carro às autoridades nem à equipe de profissionais de saúde que atendeu a criança”.

Ainda de acordo com a polícia, mesmo após uma agressão contra Enzo em casa, a mãe permitiu que Jairinho saísse com o garoto, “sofrendo um novo episódio de intensa dor e sofrimento”. Ela também continuou morando na mesma casa com Jairinho, em Jacarepaguá.

“Débora continuou a ficar na condição de amante até o fim de 2020, ainda com alguns encontros esporádicos em 2021, preferindo ‘fingir’ que nada aconteceu com seu filho”, segundo o delegado.

O delegado afirmou que a apuração não se baseia em “fofocas ou ouvi-dizer”. Segundo ele, a polícia tem provas técnicas, documentais e testemunhais, de que a mãe do menino tinha conhecimento ao menos da fratura do fêmur.

A defesa do vereador disse que a atitude da mãe do menino Enzo em denunciar as agressões é inverossímil.

 

 

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