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Brasil Viaduto cede na Marginal Pinheiros, em São Paulo, e via expressa é interditada

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O local é rota de acesso à Rodovia Castello Branco, que leva a cidades do interior do Estado. (Foto: Reprodução/TV Brasil)

Um viaduto da pista expressa da Marginal Pinheiros, próximo à Ponte do Jaguaré, na zona oeste de São Paulo, cedeu cerca de dois metros na madrugada desta quinta-feira (15). A via foi interditada. De acordo com o Corpo de Bombeiros, a ruptura ocorreu por volta das 3h30min. Não houve feridos.

O local é rota de acesso à Rodovia Castello Branco, que leva a cidades do interior do Estado. Na manhã desta quinta-feira, o trânsito foi desviado para a pista local, provocando engarrafamento na região do Parque Villa Lobos.

A prefeitura de São Paulo informou que será feito o escoramento do viaduto para que sejam apuradas as causas do acidente e iniciadas as obras de recuperação. Por meio de nota, a prefeitura afirmou que não é possível estabelecer prazo para conclusão dos trabalhos. “O escoramento é necessário para aliviar a carga no pilar onde houve o rompimento da estrutura e garantir a segurança dos profissionais que irão trabalhar no local”, acrescentou a nota.

Ainda segundo a prefeitura, a Secretaria Municipal de Infraestrutura e Obras fiscaliza periodicamente as estruturas dos 185 viadutos e pontes sob a responsabilidade do governo municipal e que durante as vistorias não foram constatados riscos estruturais.

No último dia 9 foi aberta licitação para contratação de empresas que farão projetos estruturais e executivos de requalificação e laudos técnicos para manutenção de 33 pontes e viadutos.

As prioridades foram definidas com o Sinaenco (Sindicato Nacional das Empresas de Arquitetura e Engenharia Consultiva).

Mais de uma década de atraso

A Prefeitura de São Paulo é alvo de cobranças há mais de uma década para reformar pontes e viadutos que requerem manutenção preventiva e reparos.

A situação se arrasta por pelo menos quatro prefeitos —Gilberto Kassab (PSD), de 2006 a 2012, Fernando Haddad (PT), de 2013 a 2016, João Doria (PSDB), de 2017 a abril de 2018, e Bruno Covas (PSDB)— sem que uma ampla ação efetiva tenha sido realizada.

O alerta da necessidade de atenção a pelo menos 50 instalações e o reconhecimento da situação pelo poder público consta de um TAC (Termo de Ajustamento de Conduta) elaborado pelo Ministério Público de São Paulo e assinado em 2007 por Marcelo Cardinale Branco, então secretario de Infraestrutura Urbana e Obras da gestão de Kassab.

No documento, a prefeitura se comprometeu a criar um programa de manutenção para pontes, viadutos, galerias e túneis, implantar um banco de dados com informações atualizadas das obras desenvolvidas e da situação geral da instalação, além de concluir, dentro de dez anos, a recuperação das 50 estruturas identificadas como alvo de atenção prioritário para melhorias.

À época, a prefeitura informou que já estava com obras em andamento em seis instalações, entre elas a ponte Cidade Jardim (zona sul) e o elevado do Glicério (centro), e outras nove estavam previstas, com investimento total estimado em R$ 85 milhões.

Segundo o Ministério Público, a maioria das pontes e viadutos da cidade foram erguidos entre as décadas de 1960 e 1970 e, desde lá, não passaram por manutenção adequada nem receberam atenção de prevenção a contento. A falta de atenção rotineira às instalações também acabou por inflar os valores das obras.

Em 2011, a relação de obras a serem feitas em instalações de infraestrutura da cidade foi ampliada para 67, sendo que nove chegaram a receber atenção e reparos. Em 2012, a Promotoria começou a exigir a cobrança de multas —R$ 10 mil por dia de atraso— pelo desrespeito ao TAC.

Há quatro anos, o Ministério Público está com processo judicial contra a prefeitura exigindo, em valores atualizados, cerca de R$ 55 milhões pelo não cumprimento do termo de ajustamento.

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