Sábado, 18 de outubro de 2025
Por Redação O Sul | 3 de janeiro de 2020
Quem gosta de levar animais de estimação em viagens precisa observar alguns cuidados preventivos, a fim de evitar problemas tanto para os bichinhos quando para as pessoas. Especialistas da prefeitura de Porto Alegre recomendam uma visita ao veterinário, se possível com um mês de antecedência: ele fará uma avaliação para que, antes de pegar a estrada, as vacinas, o vermífugo e o antipulgas estejam em dia.
Itens de segurança, tais como caixas de transporte ou cinto de segurança, são igualmente fundamentais. Capas específicas para bancos de automóveis oferecem uma proteção-extra, mas não substituem o cinto-de-segurança. Outra orientação é evitar ao máximo deixar que um cão fique na janela: por mais que o animal aprecie, há o risco de cair ou ser atingido por objetos estranhos ou até outros veículos, sem contar que o vento também pode causar ressecamento e ate lesões de córnea.
Em viagens longas, é importante um período de descanso, a cada duas horas. Para embarque em ônibus, avião e em outros países, são exigidos documentos específicos, que devem ser conferidos com antecedência. Microchip e coleira com placa de identificação são essenciais para facilitar a localização caso a mascote se perca. Contra náuseas, existe uma medicação específica para animais.
Não menos importante é levar alimentos aos quais os “pets” estão habituados. No caso de gatos, a coordenadora de Saúde Animal da DGDA (Diretoria-Geral de Direitos Animais), veterinária Brunna Barni, acrescenta que, por serem mais sensíveis, os felinos domésticos podem desencadear problemas urinários (obstrução, por exemplo) e até mesmo hepáticos (lipidose), por não se alimentarem, beberem água e usarem a caixa de areia adequadamente, devido ao estresse.
Quando o “pet” não viaja
Em função desses cuidados especiais, muitas pessoas decidem viajar sem os animais. Nesses casos, os cuidados devem ser igualmente rigorosos. Existem hospedarias especificas para animais domésticos. Cães têm mais facilidade de adaptação a estes ambientes, mesmo assim, é preferível um local onde ele já tenha ficado. Pode ser na casa de familiares ou amigos, em hotéis para cães ou mesmo na residência do tutor, com um acompanhante.
Ainda sobre os gatos, vale lembrar que eles podem ficar mais estressados em hotéis. Nesses casos, o serviço de “petsitter”, com profissionais que vão diretamente à casa, é o mais apropriado, oferecendo alimentação, higiene e brincadeiras. O ideal é um contato prévio com o cuidador para ser informado das particularidades do animal. Se o pet exige cuidados intensivos de saúde, o mais correto é deixá-lo em uma clinica especializada ou em hospedaria com veterinário plantonista.
(Marcello Campos)