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Brasil Vice-presidente da república busca acordo com o presidente da Câmara dos Deputados para debelar a crise

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Michel Temer tomou café da manhã nesta quarta-feira com lideranças peemedebistas e com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. (Foto: Romério Cunha/VPR)

O vice-presidente Michel Temer informou nesta quarta-feira (12) que buscará um entendimento com o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), para aprovação da agenda apresentada pelo PMDB do Senado para enfrentar a crise econômica. Temer afirmou que a Agenda Brasil, oferecida ao governo pelo senador Renan Calheiros (PMDB-AL), é “adequada” e que pretende fazer uma reunião conjunta com as duas Casas “para que todos estejam juntos nessa tarefa”.

“O Renan jamais quis isolar o Senado em relação à Câmara. A ideia do Renan sempre foi chamar a Câmara e é isso que farei agora com os deputados federais do PMDB. Na sequência, faremos entre Renan e Cunha”, disse o vice. “A sensação que eu tenho, e espero que isso se transforme em convicção, é que a Câmara dos Deputados vai colaborar, porque ela também é preocupada com o País. Ninguém quer que o Brasil vá mal”, completou.

O vice-presidente tomou café da manhã nesta quarta-feira, no Palácio do Jaburu, em Brasília, com os ex-presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e José Sarney, Calheiros e outros senadores peemedebistas. Segundo ele, no encontro, Lula disse que o plano contra a crise é “positivo” e defendeu que o governo federal o apoie. “Ele elogiou o plano, acha que devemos trabalhar em torno dele.”

Temer relatou ainda que o petista achou positiva sua declaração, na semana passada, de que a crise atual é grave. O comentário foi criticado por ministros e sua repercussão levou até mesmo o peemedebista a pedir sua saída da articulação política, o que foi negado pela presidenta Dilma Rousseff. “Ele achou positiva a minha declaração da semana passada, quando alertei para a gravidade da crise.”

No encontro com Lula, parlamentares fizeram o diagnóstico de que é necessário não alijar a Câmara e envolvê-la na aprovação das medidas para que o governo consiga sair da crise. De acordo com relatos, o petista concluiu que a presidenta está no caminho certo para superar a crise. A avaliação dos senadores, no entanto, foi de que a velocidade de reação deve ser maior. Um participante disse que “o governo precisa turbinar o governo”.

Conforme peemedebistas que participaram do café, Lula fez questão de ressaltar que seu encontro com o vice-presidente e caciques do partido aliado não significava uma agenda paralela ao governo, mas sim, um encontro “entre amigos”. Ao elogiar o desempenho de Temer à frente da articulação política do governo, o petista  teria dito que o vice-presidente já deveria ter assumido a função “há muito tempo”.

O ex-presidente ainda reconheceu que o pacote de medidas apresentado por Calheiros melhora o cenário político porque é preciso ter uma pauta para a sociedade. Lula teria evitado fazer pedidos e apelos, porque sabia que estava “entre pessoas preocupadas com o País”.

O petista também evitou fazer comentários sobre a atuação recente da Câmara, que aprovou propostas que aumentam gastos da União, o que foi amplamente criticado pelo governo, no momento em que se faz um ajuste fiscal. Cunha foi convidado, mas não compareceu.

“Jogo de espuma”

O presidente da Câmara, por sua vez, afirmou que é “jogo de espuma” o conjunto de propostas apresentado ao governo por Calheiros. Para Cunha, falta “conteúdo concreto”. “A Câmara está disposta a participar de qualquer coisa que seja boa para o País, esse não é o problema. Precisamos saber que tipo de conteúdo. Até agora, nós vemos apenas um jogo de espuma, sem conteúdo concreto e utilizando parte da espuma que já vem da própria Câmara”, opinou o congressista. (Folhapress e AG)

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