Sábado, 27 de abril de 2024
Por Redação O Sul | 13 de dezembro de 2015
Oano de 2016 do vice-presidente da República Michel Temer pode entrar para a história. Mas não só por motivos políticos. Sua linda mulher, Marcela Temer, está grávida do segundo filho. Ela já é mãe de Michelzinho, de 6 anos. O bebê que nascerá no ano que vem será o quinto herdeiro de Temer, que tem três filhos do primeiro casamento com Maria Célia de Toledo.
O assunto é tratado com discrição, já que Marcela está com menos de um mês de gestação. Ela fez o exame de gravidez no hospital Sírio-Libanês, em São Paulo. A gestação não foi uma surpresa, o casal estava tentando ter um novo filho.
A assessoria do político diz que não comenta sobre sua vida pessoal. Com diferença de idade de 43 anos – Marcela tem 32 e ele, 75 –, eles se casaram há doze anos, em cerimônia reservada. Marcela trabalhou como modelo por um tempo. Em 2002, foi eleita vice-miss Paulínia (SP) e, depois, convidada a representar Campinas (que não tinha miss) no concurso paulista. Em setembro do mesmo ano, ela conheceu seu futuro marido em uma convenção política em Paulínia. Na ocasião, sua mãe queria tirar fotos com o político.
A possibilidade de impeachment da presidenta Dilma Rousseff, aliás, pode trazer ao menos um dissabor para Marcela. Ela detesta Brasília e leva uma vida discreta no bairro de Alto de Pinheiros, em São Paulo. Sua rotina inclui levar o filho Michelzinho ao colégio e buscá-lo de volta. Para ajudá-la, o marido alugou no mesmo bairro um endereço para a sogra, que morava no interior. Marcela costuma ir aos shoppings Villa-Lobos e Cidade Jardim, gosta das roupas da estilista Martha Medeiros e dispensa tratamento especial nas compras. Não aprecia peças com logomarca por achar isso “ostensivo”.
Acordos no PMDB.
Em uma “guerra fria” em que o rompimento se mostra iminente, a presidenta Dilma e Temer, definiram estratégias distintas para enfrentar o processo de impeachment. No roteiro do vice – que assumirá a Presidência em um eventual afastamento de Dilma – o ponto principal é a unificação da bancada do PMDB da Câmara, dividida ao meio pelos vaivéns sobre a escolha do seu líder. No campo oposto, o Palácio do Planalto aumenta a pressão sobre os deputados da bancada peemedebista que detêm cargos do governo federal, sobretudo nos Estados.
As ameaças lado a lado serão cada vez mais frequentes. Na conversa que tiveram no último dia 9, Temer e Dilma afirmaram que buscariam uma convivência “profícua”. No entanto, o vice deixou claro que vai se dedicar ao comando do PMDB. Segundo aliados do vice, se Dilma buscar fustigá-lo dentro da sigla, Temer vai promover uma convenção do partido para consolidar o rompimento com o governo.
Antes, porém, o vice almeja unificar a bancada do partido em torno do seu nome. Depois, pretende atrair para sua órbita outros partidos da base do governo, como PSD, PR, PTB e PP. O arremate da tática é forçar a saída dos ministros peemedebistas remanescentes na Esplanada.
Segundo relatou um auxiliar do vice-presidente, a estratégia inicial é “consolidar” a força de Temer na Câmara. “Esse é o primeiro passo, pois temos certeza de que, se houvesse uma convenção nacional do partido agora, a tese do rompimento venceria de lavada”, disse. Hoje, no entanto, o Planalto ainda exerce muita influência na bancada. “A caneta ainda está com a Dilma”, afirma um deputado peemedebista da ala governista.