Por Redação O Sul | 29 de maio de 2025
Alckmin deve continuar o tratamento em casa.
Foto: Fábio Rodrigues Pozzebom/Agência BrasilO vice-presidente Geraldo Alckmin teve alta hospitalar na tarde desta quinta-feira (29) após receber tratamento para um quadro de gastroenterite, informou o hospital Sírio-Libanês de Brasília, em boletim médico.
Alckmin, que também é ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, deve continuar o tratamento em casa, disse o hospital.
“Após avaliação clínica e realização dos exames necessários, a equipe médica diagnosticou um quadro de gastroenterite, iniciando tratamento específico, com ótima resposta”, disse o boletim divulgado nesta tarde.
“O Vice-Presidente recebeu alta hospitalar ainda nesta data e seguirá o tratamento em domicílio, com acompanhamento médico.”
Gastroenterite é a inflamação do revestimento do estômago e dos intestinos, causada geralmente por infecções, mas também por outras causas como medicamentos ou toxinas.
A Vice-Presidência havia informado mais cedo em nota que Alckmin foi levado ao hospital em Brasília depois de queixas de dores abdominais e enjoo na manhã desta quinta, acrescentando que exames preliminares sugeriram um quadro de inflamação intestinal e que ele ainda passaria por avaliações complementares.
A agenda do vice-presidente previa reuniões em Brasília nesta quinta-feira. Os compromissos foram cancelados em razão da ida ao Sírio-Libanês.
Os compromissos de sexta, por enquanto, estão mantidos, segundo sua assessoria. Na quarta, o vice de Lula cumpriu agenda normalmente. À noite, compareceu à posse do novo presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) e estava bem. Não só discursou como acompanhou toda a cerimônia.
Interlocutores próximos a Alckmin também afirmam que ele não deu sinais nos últimos dias. O caso inclusive estava sendo tratado com reserva pela equipe do vice-presidente.
O mal-estar de Alckmin, que está com 72 anos, ocorre dias após o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, de 79 anos, sofrer uma crise de labirintite que o obrigou a cancelar parte de sua agenda, sendo substituído por Alckmin em um de seus compromissos.
Lula teve um quadro de vertigem logo depois do almoço na segunda-feira, o que o levou a cancelar a agenda da tarde e ir ao hospital Sírio-Libanês, onde fez exame de sangue e uma tomografia. De acordo com o Palácio do Planalto, Lula ficou por cerca de duas horas no hospital, antes de voltar para o Alvorada.
Em dezembro do ano passado, o presidente foi submetido a uma cirurgia de emergência por conta de uma hemorragia intracraniana decorrente de um tombo no banheiro em outubro, em que bateu a cabeça e precisou levar pontos.
