Mundo Vice-primeiro-ministro da Coreia do Norte foi fuzilado por discordar do ditador do país
Por Redação O Sul | 13 de agosto de 2015
O vice-primeiro-ministro da Coreia do Norte, Choe Yong-Gon, 63 anos, foi executado por um pelotão de fuzilamento neste ano após mostrar descontentamento com as políticas do ditador Kim Jong-un, de acordo com uma reportagem da agência de notícias Yonhap publicada nessa quarta-feira. A matéria informou que Choe expressou discordâncias com as políticas externas de Kim em maio e mostrou uma “performance de trabalho ruim”.
Não foram dados mais detalhes sobre o caso. O Ministério da Unificação sul-coreano, que cuida dos laços do país com a Coreia do Norte, salientou em uma mensagem que Choe não foi visto em público por cerca de oito meses e que estava monitorando de perto a situação.
Defesa
Em abril, o ministro da Defesa da Coreia do Norte foi executado com um tiro de bateria antiaérea em frente a centenas de pessoas por ter mostrado deslealdade ao presidente Kim Jong-un.
Pouco se sabe sobre Hyon Yong-chol, mas acredita-se que tenha sido general desde 2010. Ele pertenceu ao comitê do funeral do ex-líder Kim Jong-il em dezembro de 2011, um indicativo de influência crescente, e foi nomeado ministro da Defesa no ano passado.
Analistas disseram que a troca de ministros é frequente no Norte. Mas a execução de uma autoridade tão próxima a Kim é surpreendente e causa preocupações sobre a estabilidade do país.
Kim Jong-un tem substituído diversas autoridades desde que assumiu o poder. O caso mais conhecido envolveu seu tio Chang Song-thaek, que chegou a ser considerado a segunda pessoa mais importante do país. Ele foi preso em 2013 diante de um encontro do Partido dos Trabalhadores da Coreia, considerado culpado por traição e executado.
