Domingo, 23 de novembro de 2025
Por Redação O Sul | 23 de novembro de 2025
Ato foi convocado pelo senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ); Polícia Militar precisou intervir
Foto: ReproduçãoDurante a vigília realizada por apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), neste sábado (22) em Brasília, um homem que se identificou como pastor Ismael Lopes, da Frente Evangélica pelo Estado de Direito, usou o microfone para fazer uma pregação.
Nos primeiros cinco minutos, citou trechos bíblicos e fez uma pregação que parecia em defesa do ex-presidente. Até que, em determinado momento, começou a falar das pessoas que morreram de Covid-19, colocando Bolsonaro como responsável pelas mortes.
Após dizer isso, pessoas que estavam em volta retiraram o microfone das mãos do pastor, que saiu correndo e foi atacado com socos e pontapés por parte do público. A Polícia Militar precisou intervir com spray de pimenta.
Depois do episódio, Ismael Lopes explicou que resolveu participar do ato pró-Bolsonaro para “falar verdades”. Flávio Bolsonaro (PL-RJ), senador e filho do ex-presidente, classificou a confusão como “obra do diabo”.
Vigília
A vigília convocada por apoiadores durou pouco mais de uma hora e foi realizada numa área pública próxima ao condomínio onde mora a família do ex-presidente.
O ex-presidente foi preso neste sábado na Superintendência da Polícia Federal. No despacho em que determinou a prisão, o ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), alegou que a vigília poderia causar desordem. Além disso, argumentou que houve tentativa de violação da tornozeleira eletrônica que Bolsonaro usava.