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Celebridades Vinte anos sem Mamonas Assassinas: confira curiosidades e depoimentos

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Sucesso meteórico foi interrompido em março de 1996. (Foto: Reprodução)

Há pouco mais de 20 anos, um grupo de rapazes da periferia de Guarulhos, em São Paulo, chamava a atenção do público de maneira inusitada. Um vocalista vestido de Chapolin Colorado, uma letra que falava sobre um padeiro convidado para uma suruba, tudo ao som do “vira vira” português. Eram os Mamonas Assassinas, cujo sucesso meteórico foi interrompido no dia 2 de março de 1996, quando o jatinho da banda se chocou contra a Serra da Cantareira e pôs fim à curta trajetória de Dinho (vocalista), Júlio (teclados e vocal), Bento (guitarra), Sérgio (bateria) e Samuel (baixo).

Lançado em 1995, o único disco de estúdio da banda tomou de assalto as rádios e programas do País. Das 14 faixas do disco, ao menos oito foram sucessos. Isso se deu em parte ao som irreverente e debochado, capaz de misturar Belchior e Radiohead em uma mesma faixa (“Uma Arlinda Mulher”).

Em homenagem a uma das bandas mais queridas até hoje no Brasil, confira algumas curiosidades e depoimentos.

Sucesso.
Entre as músicas mais tocadas de 1995 no Brasil, “Vira Vira” ficou em segundo lugar e “Pelados em Santos”, em terceiro, chegando a ganhar uma versão em espanhol: “Desnudos em Cancún”.

Ana Paula Resec, irmã do tecladista, acredita que a banda permanece na memória do público por nunca ter se levado a sério, apesar do profissionalismo. “As brincadeiras contagiavam a plateia. (…) Eles deixaram um legado.”

Símbolo.
Além de colocar uma Brasília e uma Kombi em suas letras, a banda fez uma homenagem à Volkswagen em seu símbolo: inverteram a logo da construtora automotiva na vertical e fizeram poucas alterações.

Álbum.
O álbum dos Mamonas Assassinas recebeu o certificado de Disco de Diamante da Associação Brasileira de Produtores de Discos. O único disco de estúdio tem apenas 39 minutos e 8 segundos.

Samy Elia, antigo empresário da banda, diz que, de todas as lembranças, a mais marcante era o bom humor dos rapazes. “Éramos uma família na estrada. Cada um tinha um apelido, e mau humor era proibido. Se alguém estivesse de mal com a vida, levava tapão na orelha”, diverte-se.

Sonho.
Em 2 de março de 1996, o tecladista Júlio Rasec disse a um amigo que havia sonhado com um acidente de avião naquela noite. O depoimento foi gravado em vídeo e ganhou enorme repercussão, principalmente por esse ter sido no dia da tragédia.

Dinho.
O nome de batismo do vocalista Dinho era Alecsander. O apelido foi dado por sua avó, que não conseguia falar o nome do neto.

Creuzebeck?
Derivado de “playback”, era uma brincadeira dos integrantes com Rick Bonadio, produtor do álbum e responsável pela descoberta dos Mamonas.

“Minha história profissional começou de verdade com os Mamonas. Depois dali, aprendi muita coisa. Eu era novo também, tinha um pequeno estúdio e cobrava barato. Foi assim que os conheci. Na época, eles eram a banda Utopia e ficamos muito amigos. Mas ao ver as letras debochadas de ‘Pelados em Santos’ e ‘Robocop Gay’, percebi o potencial deles e apostei nisso. Deu no que deu”, relembra Bonadio.

Enterro.
Cerca de 65 mil pessoas acompanharam o enterro do grupo. Foi uma das maiores carreatas do País. Escolas chegaram a dispensar os alunos devido ao luto
dos estudantes.

“As homenagens aos meninos sempre nos emocionam. Porque vemos que eles não foram esquecidos e isso, de certa forma, nos conforta”, constata Hildebrando Alves, pai de Dinho.

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https://www.osul.com.br/vinte-anos-sem-mamonas-assassinas-confira-curiosidades-e-depoimentos/ Vinte anos sem Mamonas Assassinas: confira curiosidades e depoimentos 2016-03-05
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