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Brasil Visita frustrada de opositores de Dilma à Venezuela gera mal-estar diplomático

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Senadores pretendiam visitar opositores ao governo venezuelano em presídio. (Foto: Reprodução)

A visita frustrada de uma comissão de senadores brasileiros a políticos que foram à Venezuela gerou um mal-estar diplomático entre Brasília e Caracas na quinta-feira (18). A presidenta Dilma Rousseff convocou o chanceler brasileiro, Mauro Vieira, para esclarecer o incidente, que impediu que os senadores brasileiros realizassem a visita a dirigentes opositores em Caracas, de acordo com o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ).

O ônibus que transportava Aloysio Nunes (PSDB-SP), Aécio Neves (PSDB-MG), Cassio Cunha Lima (PSDB-PB), José Agripino (DEM-RN), Ronaldo Caiado (DEM-GO), Ricardo Ferraço (PMDB-ES), José Medeiros (PPS-MT) e Sérgio Petecão (PSD-AC) teve a passagem bloqueada por manifestantes minutos após deixar o aeroporto que dá acesso à capital do país.

De acordo com relato da comissão de senadores, o grupo teria lançado objetos contra o veículo e bloqueado a passagem momentaneamente. O grupo não chegou a Caracas e permaneceu no litoral de La Guaira.
A caravana prosseguiu poucos metros, mas logo teve a passagem interrompida porque a estrada que dá acesso a Caracas estava fechada. Ainda não está claro porque o acesso regular à cidade estava bloqueado.

Autoridades afirmaram que um venezuelano que foi extraditado ao país, acusado de assassinato, estava sendo transferido naquele momento à prisão. Logo depois, a imprensa local afirmou que um túnel que fica no trajeto passava por um processo de limpeza. A via alternativa que dá acesso a Caracas estava bloqueada por um protesto antigoverno e a caravana retornou ao aeroporto.

Ao ter a passagem bloqueada, Aécio telefonou para o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), que interrompeu a sessão plenária em Brasília. O mineiro disse considerar que a agressão afeta a todo o Congresso brasileiro, não apenas aos senadores que integravam a comitiva.

Em resposta, o Congresso Nacional disse “repudiar” e “abominar” o cerco à delegação brasileira e que cobrará “uma reação altiva do governo brasileiro quanto aos gestos de intolerância narrados”, segundo um comunicado emitido pela presidência do Senado. “As democracias verdadeiras não admitem conviver com manifestações incivilizadas e medievais. Elas precisam ser combatidas energicamente para que não se reproduzam”, diz ainda o documento.

Outra versão

Já o deputado federal João Daniel (PT-SE) tem outra versão para o ocorrido. Ele disse que chegou ao aeroporto em um voo comercial às 11h52min de quinta-feira e enfrentou as mesmas dificuldades da comissão do Senado, mas conseguiu chegar a Caracas após enfrentar mais de quatro horas de trânsito.

O deputado compõe a delegação de esquerda que foi a Caracas fazer “ruído” à presença dos senadores. Ele disse não acreditar que o engarrafamento tenha sido provocado pelas autoridades. “O governo venezuelano vai ter a intenção de criar um fato político contra ele mesmo? Não acredito nisso.”

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