Quarta-feira, 14 de maio de 2025
Por Redação O Sul | 30 de novembro de 2022
O luxo do Catar, país anfitrião da Copa de 2022, não fica restrito a hotéis estrelados, coberturas com vista para o Golfo Pérsico e lojas de grandes grifes. Na capital Doha, restaurantes comandados por chefes renomados oferecem boas experiências gastronômicas a moradores e visitantes – que possam pagar.
Refletindo sua população majoritariamente formada por imigrantes – só 10% dos 3 milhões de habitantes do país são catarianos – muitos dos principais restaurantes de Doha oferecem uma culinária de outros países, tanto de forma exclusiva como em menus que misturam pratos estrangeiros com os sabores do Catar.
Além disso, muitos dos espaços ficam dentro de luxuosos hotéis. O Nobu de Doha é a maior unidade da rede de restaurantes fundada pelo chefe japonês Nobu Matshida em parceria com o ator Robert De Niro e o produtor Meir Teper. Na capital do Catar, o local fica na marina do hotel Four Seasons, com vista para o Golfo. Um prato individual, como uma salada de espinafre com caranguejo rei, chega a custar 455 rials, ou R$ 658.
Escolhido por Galvão Bueno para comemorar os 22 anos de casamento com a mulher, Desirée Soares, a unidade de Doha do steakhouse Nusr-et fica no hotel Sheraton, e é ideal para quem adora carnes. A rede é comandada pelo badalado chef turco Salt Bae, conhecido pela forma “peculiar” como tempera as peças de carne servidas aos clientes, já à mesa.
Também estiveram no local durante a Copa do Catar o atacante polonês Robert Lewandowski e a seleção espanhola. Um prato de 1,2 kg de filé sai por 950 rials, ou R$ 1.375.
Já o peruano La Mar, do chef Gastón Acurio, fica à beira da piscina do InterContinental. O prato mais caro do espaço, por 655 rials, ou R$ 948, é um filé grelhado wagyu – uma das peças bovinas mais valorizadas na alta gastronomia – legumes chimichurri assados, batatas grelhadas e creme de rocoto, uma pimenta típica do país andino.
Na badalada e luxuosa Ilha das Pérolas, onde estão hospedadas algumas das famílias dos jogadores da seleção brasileira, o chef argelino estrelado pelo guia Michelin Akrame Benallal comanda a cozinha do Shirvan Métisse. O menu da casa é inspirado na Rota da Seda, do Mediterrâneo à China. Um prato individual de lagosta, por exemplo, sai por 336 rials, ou R$ 486.
Situado no último andar do Museu de Arte Islâmica, o IDAM, do chef francês Alain Ducasse, oferece pratos mediterrâneos com sabores do Oriente. O cardápio é sazonal e tem como destaque o foie gras de pato com trufra negra e suflê de batata, que leva seis dias para ser preparado, e custa 370 rials, ou R$ 535.
Já o Parisa Souq Waqif chama atenção não apenas pelo cardápio, mas pela decoração. Localizado dentro do hotel Ritz-Carlton, o restaurante é focado na culinária persa, e serve pratos tradicionais, preparados e servidos num estilo contemporâneo.
O local é decorado com obras de arte persas pintadas à mão de mitos e lendas, mosaicos intrincados, candelabros ornamentados e milhares de pequenos espelhos importados do Irã e montados em Doha ao longo de três anos e meio.
Um menu completo no local – com entrada, prato principal, bebidas e sobremesa – sai por 650 rials, ou R$ 940.
Já o Al Liwan é especializado em culinária levantina, ou seja, da região da Síria e do Líbano, mas também serve pratos catarianos e do Oriente Médio e até “PFs” conhecidos pelos brasileiros, como frango e filé grelhado com acompanhamentos. Só o prato principal no local chega a custar 210 rials, ou R$ 303. Uma sobremesa – como Umm Ali, espécie de pudim de pão egípcio – sai por 45 rials, ou R$ 65.
Restaurante mais alto de Doha, o Zengo fica no 61º andar do edifício Kempinski, com vista para o Golfo Pérsico. O local é comandado pelo renomado chef Richard Sandoval e oferece culinária latina e asiática. O cardápio varia de sushi, sashimi a pratos de curry e pratos grelhados, com valores que chegam a 320 rials, ou R$ 463.