Sexta-feira, 19 de abril de 2024
Por Redação O Sul | 15 de agosto de 2015
A viúva do ex-secretário de recursos Humanos do Ministério do Planejamento Duvanier Paiva Ferreira, Cássia Gomes, é investigada pela força-tarefa da Operação Lava-Jato, da PF (Polícia Federal). O procurador Roberson Pozzobon afirmou que foram descobertos pagamentos mensais de 30 mil reais para Cássia, totalizando 120 mil reais. Ferreira morreu em 2012. Ele era responsável pela gestão dos servidores públicos federais.
A 18 fase é um desdobramento da etapa anterior, e foi batizada de Pixuleco II, termo usado em alusão ao recebimento de propina por investigados na operação. A ação ocorreu, na quinta-feira, em Brasília, Porto Alegre, São Paulo e Curitiba (PR). Cerca de 70 policiais cumpriram 11 mandados judiciais, sendo um de prisão temporária e dez de busca e apreensão.
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De acordo com as investigações da PF, há indícios de repasses do Grupo Consist para empresas de fachada indicadas pelo ex-vereador do PT de Americana (SP) Alexandre Romano, que é advogado, sob a falsa justificativa de prestação de serviços.
Segundo o MPF (Ministério Público Federal), a empresa fazia a gestão do software para empréstimos consignados para servidores. Além de receber pelo serviço, o grupo ganhava uma taxa de administração para cada empréstimo feito. Entre os beneficiados dos repasses também estão escritórios de advocacia no Paraná. O valor arrecadado ilicitamente é estimado em 50 milhões de reais, identificados a partir da etapa anterior da operação.