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Saúde Você trabalharia de graça quase uma hora por dia, todos os dias do ano, para uma empresa que ganha 60 bilhões de reais anuais?

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Mais de 1 bilhão de pessoas trabalham para as redes sociais. (Crédito: Reprodução)

Você trabalharia de graça quase uma hora por dia, todos os dias do ano, para uma empresa que ganha 60 bilhões de reais anuais com a sua produção e os seus dados? Parabéns: você, eu e 1 bilhão de pessoas fazemos isso para as redes sociais.

O Facebook anunciou receita de 4 bilhões de dólares (cerca de 13,7 bilhões de reais) no segundo trimestre de 2015. Junto de Instagram e Messenger, da mesma empresa, contabilizou 966 milhões de usuários diários, que por ali ficaram, em média, 46 minutos.

Caitlin Dewey, comentarista de cultura digital do jornal The Washington Post, compara as firmas que dominam esse meio aos empresários inescrupulosos dos Estados Unidos do século 19 e o exército que as alimenta de conteúdo a escravos.

“Uma distopia gloriosa em que todo o mundo trabalha por ‘likes’ – ou seja, de graça – enquanto um punhado de magnatas de tecnologia lucra”, escreveu Caitlin.

Na definição do especialista em novas mídias Trebor Scholz, “o trabalho digital é como uma festa com pizza e refrigerante de graça, mas vigiada pela Stasi” – uma menção ao terrível serviço secreto da Alemanha Oriental.

Essa relação de tudo por nada, ou por muito pouco, é criticada no livro “Terms of Service – Social Media and the Price of Constant Connection” (“Termos de Serviço – Redes Sociais e o Preço de Estar Conectado Constantemente”), de Jacob Silverman.

Lançado neste ano nos Estados Unidos, ele defende a tese de que nossa interação com o que o autor chama de gigantes da internet deveria ser de “confronto, cheia de crítica e ceticismo”.

Afinal, continua, “o Estado de vigilância operado pelas plataformas de redes sociais para minar nossos dados pessoais para ganhos com publicidade é tão abrangente como a espionagem governamental”. (Sérgio Dávila/Folhapress)

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