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Votação não deverá demorar

Policiais e promotores não explicaram o motivo da inclusão do nome do governador no inquérito, que corre sob sigilo. (Foto: Wilson Dias/Agência Brasil)

O bate-boca entre deputados federais e o ministro da Economia, Paulo Guedes, na Câmara, ontem, teve um resultado positivo: comprovou que o projeto de reforma da Previdência deverá ir à votação mais rapidamente do que se imaginava.

Os motivos são claros: 1º) a grande parcela dos deputados já leu o texto e chegou a conclusões. Os votos estão definidos. 2º) A oposição não mudará de opinião. É contra da primeira à última linha.

Baixo nível

O ministro Guedes poderá ir mais 10 vezes a reuniões com deputados que não acrescentará nada. O diálogo respeitoso não consta do dicionário da Câmara. Repetiu-se o que ocorre nos debates em plenário.

Recebe apoio

Na abertura da sessão plenária da Assembleia Legislativa, ontem à tarde, o deputado Sebastião discorreu sobre os quatro projetos que protocolou para sustar atos normativos do Poder Judiciário, do Ministério Público, do Tribunal de Contas e da Defensoria Pública. Conforme afirmou, “autoaumentaram-se sem lei, concederam a si mesmos no início deste ano, com a conivência do Supremo Tribunal Federal, aumento de 16,38 por cento para todos os seus membros”.

No microfone de apartes, teve apoio dos deputados Vilmar Zanchin (MDB), Pepe Vargas (PT), Any Ortiz (PPS), Rodrigo Maroni (Pode), Zilá Breitenbach (PSDB), Fábio Ostermann (Novo), Fran Simensi (PRB) e Rodrigo Lorenzoni (DEM).

Arregaçando as mangas

Técnicos da Secretaria da Fazenda do Estado acompanham os passos dados pelo governo do Rio de Janeiro. Incluem a revisão de benefícios fiscais e a simplificação da legislação tributária para tornar a lei mais clara e fácil de ser cumprida e fiscalizada.

Ação fora do gabinete

Há uma iniciativa surpreendente: o governador do Rio, Wilson Witzel, pediu a lista dos 20 maiores devedores do ICMS e irá pessoalmente cobrar. Bom exemplo a ser seguido.

Mais uma complicação

O Partido Novo lidera campanha de protesto de entidades empresariais gaúchas, preocupadas com as novas regras para ajustar o ICMS de substituição tributária. Trata-se de questão técnica que vai onerar a operação interna de lojistas.

Fotografia desfocada

O Brasil é a economia em que as empresas mais gastam horas para cumprir todas as obrigações fiscais. Em média, cerca de 2 mil horas por ano, de acordo com estudos do Banco Mundial. São cerca de 85 obrigações (impostos, contribuições e taxas) de 27 estados e mais de 5 mil municípios com legislações diferentes.

Comodismo

Mateus Bandeira deixou o Partido Novo. Candidato ao governo do Estado no ano passado, anunciou que não concorreria mais, se fosse derrotado. Recusou-se a persistir. Portanto, despediu-se do partido a 7 de outubro.

Troca de comando

O novo superintendente do Grupo Hospitalar Conceição será o médico neurocirurgião André Cecchini. Profissional do quadro permanente, tem prestígio comprovado. Conduzirá 9 mil e 600 funcionários, responsáveis por 1 milhão e 400 mil consultas e 33 mil cirurgias por ano. Atendimento 100 por cento SUS.

Mudança de ventos

O Supremo Tribunal Federal liberou ontem os 9  milhões de reais da Prefeitura Municipal de Uruguaiana que haviam sido bloqueados pelo Tribunal de Justiça do Estado a 13 de dezembro do ano passado. Correspondia ao aumento do valor que, teoricamente, deveria ser destinado ao pagamento de precatórios. A consequência foi uma série de transtornos e descontroles nas contas da Prefeitura.

Debate inútil

O nazismo não é esquerda, nem de direita, centro, conservador ou liberal.

O nazismo é genocida.

Teatro legislativo

Cena 1: o plenário aprovou ontem a criação da Secretaria da Transparência na Câmara dos Deputados.

Cena 2: veremos alguma coisa quando for aberta a cortina, mostrando o reino das mordomias.

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