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Cláudio Humberto Wolney no lugar de Lupi, como a coluna antecipou

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Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

Lula (PT) aceitou o “pedido de demissão” do ministro da Previdência, Carlos Lupi, que esteve no epicentro da gatunagem que roubou aposentados e pensionistas do INSS, e convidou para o cargo o ex-deputado pernambucano Wolney Queiroz, atual secretário-executivo, o nº 2 da pasta. A nomeação de Queiroz, confirmado ontem pelo Palácio do Planalto, foi antecipada com exclusividade nesta coluna na quinta-feira (1º de maio), consagrando uma “solução caseira” para a crise.

Ameaça neutralizada
A escolha de Wolney neutraliza a ameaça do PDT de romper com o governo Lula, no caso da demissão de Carlos Lupi.

Terceirizando culpas
Lula se viu obrigado a demitir Lupi para terceirizar culpa, como sempre, e para não se submeter à chantagem dos deputados do PDT.

Outra na folha corrida
Não é a primeira vez que Carlos Lupi cai em um governo do PT sob suspeitas de corrupção. Aconteceu antes no governo Dilma Rousseff.

Solução caseira
Wolney é filiado há 30 anos ao PDT e presta obediência a Lupi. Isso ajudou o agora ex-ministro a concordar em deixar o cargo.

Lula já nem recebia Lupi, sinalizando demissão
Lula (PT) adota como método o esquema das três reuniões com ministros que registram desempenho muito abaixo do esperado. O último encontro costuma ser precedido de aviso da demissão. Paulo Pimenta, este ano, quando ainda comandava a Secretaria de Comunicação, conseguiu apenas uma reunião privada com o chefe e foi logo para ser demitido. Carlos Lupi (ex-Previdência) seguiu o mesmo caminho, esteve com Lula sexta (2) pela primeira vez em 2025.

Quero distância
Lula evitava Lupi desde que a Polícia Federal colocou nas ruas o escandaloso roubo contra aposentados e pensionistas do INSS.

Pano passado
A irritação é antiga. Lula prometeu em campanha reduzir as filas da previdência. Sob gestão de Lupi, o efeito foi contrário.

Porta da rua
Lula demitiu Pimenta tentando terceirizar responsabilidades, mas as pesquisas mostram que só ele é culpado pela sua elevada reprovação.

Fora da agenda
A reunião de Lula com o Carlos Lupi na sexta (2) nem mesmo entrou na agenda do petista. O resultado foi sua demissão “a pedido” do Ministério da Previdência , epicentro da ladroagem aos aposentados.

Mão na carteira
Passaram a mão na bolsa da repórter Jéssica Stuque (CNN) enquanto a pobre se preparava para uma entrevista com Erika Hilton (SP). O furto ocorreu em uma manifestação do Psol, partido da deputada.

Pavor de CPI
Os parlamentares do PT e seus puxadinhos de esquerda negam apoio a CPI para investigar o roubo aos aposentados. Nem mesmo para tentar demonstrar, como dizem, de que é culpa do governo anterior.

Ministros depõem
A bancada do agronegócio irá emparedar Marina Silva (Meio Ambiente) e Paulo Teixeira (Desenvolvimento Agrário). Os dois ministros são aguardados na Comissão de Agricultara da Câmara nesta semana.

No vermelho
“Além da camisa da Seleção, os esquerdistas querem mergulhar o Brasil todo no vermelho”, ironiza o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) ao relembrar rombo de RS1,3 bilhão das estatais sob a gestão Lula.

Desemprego sobe
Três estados registraram déficit na criação de vagas de trabalho com carteira assinada, no primeiro trimestre do ano, de acordo com o Caged: Alagoas (-12.787), Paraíba (-1.053) e Sergipe (-1.218).

Camadas de gastos
O auxílio-moradia de R$4,2 mil pago a 112 deputados federais custaram aos pagadores de impostos R$1,25 milhão em 2025. Isso não incluiu gastos com os 398 apartamentos funcionais que eles ocupam.

Coluna CH, 27
Esta coluna celebra 27 anos neste sábado (3), com 9.862 edições ininterruptas desde 1998. Foram cinco presidentes, nove legislaturas e 20 novos ministros ao STF. Nosso agradecimento aos leitores!

Pensando bem…
…a pergunta não se cala: apesar do roubo bilionário e a PF apontando quem no governo afanou os aposentados, por que ninguém foi preso?

Poder sem Pudor

Política e legalidade
Não interessava a José Maria Alkmin, secretário da Educação de Minas, prestigiar o líder do PSD na Câmara, Tancredo Neves, por isso o recebeu junto a um deputado estadual, advogado mineiro, que viu na sala de espera. O deputado pediu a transferência da irmã e foi atendido. Tancredo queria um remanejamento de funcionários em São João Del-Rey, mas Alkmin reagiu: “⁠Mas, Tancredo, isso é absolutamente ilegal…” Tancredo devolveu: “Se fosse legal, meu caro, eu teria contratado aqui o nosso correligionário e advogado para impetrar um mandado de segurança…”

Cláudio Humberto

@diariodopoder

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

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https://www.osul.com.br/wolney-no-lugar-de-lupi-como-a-coluna-antecipou/ Wolney no lugar de Lupi, como a coluna antecipou 2025-05-03
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