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Brasil A Caixa volta atrás de sua decisão de demitir 3.500 funcionários

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Plano havia sido aberto em maio. (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

A Caixa decidiu adiar o programa de demissão voluntária (PDV) por dois meses. Ou seja, os funcionários que sairiam em agosto e setembro tiveram o desligamento cancelado. A decisão havia sido informada aos funcionários na semana passada, com o intuito de atender a demanda com os saques do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço). O programa de demissão, aberto no fim de maio, havia conseguido a adesão de 3,5 mil funcionários. As informações são do jornal Estado de S. Paulo.

Sem previsão de uma nova data

A postergação afeta cerca de 2 mil colaboradores – todos trabalham em agências. Muitos que já estavam com o dia marcado para a saída. “Está cancelada a saída do PDV em agosto e setembro, já estou em tratativas para reedição do PDV nas mesmas condições só não posso dar nenhum tipo de garantia, nenhum tipo de data e prazo para a nova edição”, disse o vice-presidente de Gestão de Pessoas do banco, Roney Granemann, aos funcionários em um vídeo transmitido nesta quarta-feira (31).

O grande fluxo esperado pelas agências da Caixa após a liberação do saque e como o banco iria operacionalizar os atendimentos foi um dos motivos citados para o adiamento do anúncio da medida pelo governo.

Transtornos para quem havia optado

A decisão gerou polêmica e transtornos. Alguns funcionários estão buscando aconselhamento jurídico sobre o tema. Essa pressão pode fazer com que o presidente da Caixa, Pedro Guimarães, volte atrás na decisão, avalia uma fonte.

“Nunca vi tanto desrespeito com os empregados em 30 anos de empresa. O cancelamento do PDV chega a parecer piada de mau gosto. Como se a decisão de cada empregado que aderiu ao programa não tivesse sido pensada e repensada. Como se não tivéssemos projetos pessoais após a opção pelo desligamento”, reclamou uma funcionária na rede interna do banco.

Saques nas contas de FGTS

O governo anunciou recentemente a liberação de saques de até R$ 500 de contas ativas (referentes a contratos de trabalho atual) e inativas do FGTS neste ano. O limite é por conta. Ou seja, se o trabalhador tiver uma conta ativa e uma inativa, poderá sacar R$ 1 mil.

A projeção do governo é que os saques do FGTS e também do PIS-Pasep injetem R$ 42 bilhões na economia até 2020. Hoje, há cerca de 260 milhões de contas ativas e inativas no FGTS. Desse total, cerca de 211 milhões (80%) têm saldo de até R$ 500. Segundo o governo, 96 milhões de brasileiros serão beneficiados.

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https://www.osul.com.br/a-caixa-volta-atras-de-sua-decisao-de-demitir-3-500-funcionarios/ A Caixa volta atrás de sua decisão de demitir 3.500 funcionários 2019-07-31
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