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Brasil A Polícia Federal vai trocar chefe de grupo que investiga autoridades

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A delegada da Polícia Federal Christiane Correa comandará o Sinq. (Foto: Divulgação)

A PF (Polícia Federal) vai trocar, nos próximos dias, o chefe do grupo que investiga autoridades com foro privilegiado, como políticos e membros do Judiciário. A delegada Christiane Correa Machado comandará o Sinq (Serviço de Inquéritos Especiais).

Recém-chegada de um mestrado no Colégio Interamericano de Defesa, ligado à OEA (Organização dos Estados Americanos), nos Estados Unidos, Christiane já vinha sendo sondada pelo diretor de Investigação e Combate ao Crime Organizado, Igor Romário. O convite foi feito há três semanas pelo próprio Igor, que comandou a Lava-Jato em Curitiba (PR). A delegada aceitou o convite no último fim de semana.

Christiane já chefiou interinamente a Diretoria de Inteligência da PF, foi a número dois da área, comandou a divisão antiterrorismo e atuou em operações de contrainteligência dentro do órgão, como Anaconda e Hurricane.

Hoje quem está à frente do Sinq é o delegado Cleyber Malta Lopes, responsável por conduzir o inquérito que levou ao indiciamento do ex-presidente Michel Temer na investigação dos portos. Por estar no comando do grupo desde janeiro, Cleyber já não preside mais nenhuma investigação de autoridades com foro privilegiado. Com a chegada de Christiane, Cleyber, que ficou cerca de oito meses no cargo, deve deixar o Sinq. As informações são do jornal O Globo.

Bolsonaro

O governo de Jair Bolsonaro enfrenta, no momento, tensões que envolvem a autonomia de postos-chave da Receita Federal, da PF e do antigo Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras).

As indisposições foram acentuadas na semana passada, diante da intenção de Bolsonaro substituir o superintendente da PF no Rio e outros três chefes da Receita no Estado. A possibilidade levou o diretor-geral da polícia a cogitar um pedido de demissão e ainda pode fazer com que auditores fiscais promovam uma renúncia coletiva em resposta ao governo federal. Esse foi o motivo para que Bolsonaro amenizasse o tom das declarações nos últimos dias, segundo fontes que acompanham o caso.

No caso da Receita Federal, autoridades de outros poderes como o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, e o ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes, também já apresentaram críticas à atuação do órgão, o que vem aumentando a pressão sobre mudanças no Fisco.

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https://www.osul.com.br/a-policia-federal-vai-trocar-chefe-de-grupo-que-investiga-autoridades/ A Polícia Federal vai trocar chefe de grupo que investiga autoridades 2019-08-20
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