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Mundo Alimentos com maconha serão vendidos no Canadá em dezembro

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A medida passa a valer em trinta dias a partir desta segunda (29). (Foto: Reprodução/ Internet)

O Canadá espera iniciar a venda de alimentos com maconha em meados de dezembro, anunciou o governo na sexta-feira (14), esclarecendo que produtos como doces e sorvetes, que podem atrair crianças, não serão permitidos. As informações são da agência de notícias AFP.

As novas regras, que se seguem à legalização do uso da maconha aprovado no ano passado, entrarão em vigor no dia 17 de outubro. Mas as autoridades acreditam que os produtos estarão à venda apenas em meados de dezembro, já que esta nova indústria precisará de tempo para se adaptar aos consumidores.

“As regras adicionais são o próximo passo no processo para reduzir os riscos para a saúde pública e para a segurança da maconha comestível e os extratos de maconha (…), removendo o mercado ilegal destes produtos no Canadá”, disse o representante do governo para a questão, Bill Blair.

Apesar da liberação, não serão permitidos alimentos ou bebidas com maconha com mais de 10 miligramas de THC, o principal composto psicoativo da cannabis. Para extratos, o máximo será de 1.000 mg por embalagem.

As autoridades aconselharão os consumidores a utilizar alimentos ou bebidas com maconha que contenham no máximo 2,5 mg de THC. A agência governamental Health Canada explicou que os efeitos da maconha ingerida podem tardar até duas horas, no lugar dos segundos após sua inalação. O efeito da maconha é mais forte quando a droga é ingerida.

Os produtores e distribuidores não poderão anunciar propriedades saudáveis ou dietéticas da maconha ou associá-la a qualquer tipo de bebida alcoólica, o que impedirá a venda da cerveja de cannabis, que algumas empresas estavam desenvolvendo.

Desde a legalização, no dia 17 de outubro, 5,4 milhões de canadenses já compraram maconha, incluindo mais de 600 mil que experimentaram a erva pela primeira vez, segundo a agência de estatísticas do governo.

Brasil

Já no Brasil, o CFM (Conselho Federal de Medicina) e a ABP (Associação Brasileira de Psiquiatria) fizeram um alerta para o alto risco na proposta de regulamentação do plantio da Cannabis sativa L. (maconha). As duas instituições médicas divulgaram uma nota conjunta pedindo revogação de atos que venham a liberar o cultivo da maconha para fins medicinais no país e o cancelamento de consulta pública sobre o tema. A decisão foi aprovada pelo Plenário do CFM, em reunião na quinta-feira (14).

Para as entidades, a decisão da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) de aprovar proposta preliminar autorizando o cultivo com fins medicinais e científicos, além da produção de medicamentos derivados da droga, desconsidera evidências científicas e não garante efetividade e segurança para os pacientes.

Ao admitir a possibilidade de liberação de cultivo e de processamento dessa droga no País, a Anvisa assume postura equivocada, ignorando os riscos à saúde pública que decorrem dessa medida”, pontua o documento do CFM e ABP.

A Anvisa divulgou na sexta-feira (14) uma nota de esclarecimento sobre a posição do CFM. “A nota do Conselho Federal de Medicina (CFM) e da Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP) sobre as consultas públicas abertas pela Anvisa para iniciar o processo e ouvir a sociedade acerca de medicamentos à base da Cannabis medicinal não observou o real propósito da minuta de regulamentação sobre o plantio. A Anvisa não estaria apresentando uma proposta com este teor se não fosse para atender a pacientes e médicos que, muitas vezes, têm nos medicamentos à base de Cannabis a única ou mesmo última alternativa terapêutica. O trabalho da Anvisa procura atender a demanda de pacientes e médicos para o acesso a medicamentos seguros e eficazes. Não há nada nos textos propostos pela Agência que sugiram a utilização da planta in natura.

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https://www.osul.com.br/alimentos-com-maconha-serao-vendidos-no-canada-em-dezembro/ Alimentos com maconha serão vendidos no Canadá em dezembro 2019-06-15
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