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Armando Burd Anestesiada

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(Foto: Guerreiro/ALRS)

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

Está na Assembleia Legislativa, desde 16 de maio, o projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias de 2019. Um dado, pelo menos, deveria chamar a atenção: a previsão de receitas é de 49,9 bilhões de reais e as despesas irão a 56,7 bilhões de reais. Porém, o déficit de 6,8 bilhões de reais não assusta mais. Prova disso é o silêncio da sociedade, que deveria estar cobrando medidas do governo. Afinal, é quem pagará a conta amarga.

Escândalos se repetem

O registro na Justiça eleitoral não dá credibilidade às pesquisas que se tornarão cada vez mais frequentes até outubro. A escolha de coordenadores e entrevistadores é obscura.
A maioria dos institutos costuma errar longe. Na semana após a divulgação dos eleitos, a opinião pública esquece. O desejo, campanha seguinte, voltará a ser a antecipação do futuro. Nada mais.

É a vaidade

O deputado Elton Weber protocolou, em 2015, projeto proibindo no Estado o uso de logomarcas, slogans, frases e símbolos, que possam ser associados a uma determinada gestão de governo. A identificação de materiais impressos da área administrativa, veículos e prédios públicos ficaria autorizada somente com as cores e o brasão das armas, símbolos oficiais do Estado.
Na justificativa, afirmou que pretende garantir o cumprimento dos princípios da administração pública de impessoalidade e economicidade, evitando que, a cada novo governo, os cofres públicos do Estado sejam onerados pela alteração de logomarcas.
O projeto não será aprovado. O deputado Weber não conhece muito sobre vaidade e vontade de deixar marca própria na gestão pública.

Sem interesse

Recados aos candidatos que concorrerão a 7 de outubro: na eleição para o mandato tampão de governador de Tocantins, ontem, o número de abstenções, votos brancos e nulos somou 51,83% do total.

Quem decidirá

A distribuição de 1,7 bilhão de reais para os partidos financiarem as campanhas eleitorais vai dar muita confusão. Não foi estabelecido critério e a tomada de decisão, sobre o que cada candidato ganhará, cabe às cúpulas. Os inconformados darão ponta pés por baixo das mesas.

Onde vão parar?

No ano passado, quando criou a nova política de preços para combustíveis, a Petrobras reajustou o valor da gasolina 116 vezes: 61 foram para cima e 55 para baixo. O saldo final foi que o preço combustível acumulou alta de 29,54%o. O diesel mudou ainda mais: foram 120 alterações no preço.
Em 2017, ocorreram 48 mudanças na gasolina e no diesel. Prejuízos evidentes para os motoristas.

Não muda

O que é infalível a cada quatro anos: Mundial, eleições à Presidência e a governos estaduais, mais promessas inviáveis.

Diferença

Brasileiros que acompanham os jogos do Mundial estão conhecendo as vantagens de um sistema de trens bem administrado. A rede ferroviária da Rússia tem 86 mil quilômetros de extensão. No Brasil, são 30 mil quilômetros com equipamentos sucateados sobre os trilhos.

Rebeldia

Notícia de 25 de junho de 1988:
“Foi formalizada hoje, no plenário da Câmara dos Deputados, a criação do Partido da Social Democracia Brasileira, nome escolhido após consulta direta aos presentes. Em torno de 1 mil pessoas assinaram o livro de fundação, aprovando o manifesto e o programa do PSDB. O senador Mário Covas foi escolhido como primeiro presidente nacional do partido que surgiu de uma ala progressista do PMDB.”
Passados 30 anos, os dois partidos estão mais distanciados do que nunca.

Desde os tempos da barbárie

Sai século, entra século e não muda: ideologias são insaciáveis e começam sempre pedindo sacrifícios humanos.

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

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