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Brasil Anunciada como número dois do Ministério da Educação e depois barrada, Iolene Lima foi demitida

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"Não sei o que dizer, mas confio que Deus me guardará e guiará", afirmou a professora. (Foto: Reprodução/Twitter)

Anunciada como secretária-executiva do MEC (Ministério da Educação) pelo ministro Ricardo Vélez Rodriguez, mas barrada internamente, a professora Iolene Lima foi demitida da pasta na quinta-feira (21). A briga por cargos expõe a crise que atinge o MEC.

Depois de mudanças em cargos atingirem alunos do escritor Olavo de Carvalho, Vélez passou a ser desgastado e teve que demitir o seu secretário-executivo, Luiz Antonio Tozi. Na sequência, não conseguiu nomear duas pessoas anunciadas: o assessor Rubens Barreto e a própria Iolene.

Em carta, também publicada na sua conta pessoal no Twitter, Iolene diz que “após uma semana de espera, recebi a informação que não faço mais parte do grupo do MEC”. Evangélica, ela foi anunciada pelo ministro também pelas redes sociais. Mas o seu nome não agradou olavistas – que a viam ligada a Tozi – nem a bancada evangélica.

Acabou rifada dentro do governo. “Não sei o que dizer, mas confio que Deus me guardará e guiará”, escreveu. Ela desejou boa sorte ao ministro e ao governo. Além de Tozi, o ministro também foi forçado a se desfazer de um assessor próximo, o coronel Ricardo Roquetti.

A ala militar tenta emplacar o ex-reitor da UnB (Universidade de Brasília) Ivan Camargo no cargo. Seria uma forma de manter momentaneamente Vélez no cargo e garantir uma espécie de intervenção branca na pasta. A cada dia a permanência de Vélez como ministro se torna mais frágil. A definição de um substituto é o que mais dificultaria a decisão pela troca neste momento, segundo avaliação de membros do governo.

Enem

O Ministério da Educação criou na quarta-feira (20) uma comissão com três pessoas para avaliar as questões do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio). O grupo inclui um ex-aluno do ministro Ricardo Vélez Rodríguez e terá acesso ao ambiente de segurança máxima onde ficam as perguntas da prova para “verificar sua pertinência com a realidade social, de modo a assegurar um perfil consensual do exame”, segundo o ministério. 

A comissão tem dez dias para dar um parecer e dizer quais questões ficam e quais serão retiradas do maior vestibular do País. O MEC nega que se trate de censura. Segundo a portaria publicada no Diário Oficial, será feita uma “leitura transversal”, que “é uma etapa técnica de revisão de itens”. São milhares de itens, como são chamadas as questões, no banco do Inep. E todas elas serão analisadas pelo grupo. Não foi divulgado qual o critério para essa averiguação.

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