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Brasil A taxa básica de juros no País deve voltar à mínima histórica de 7,25% ao ano, dizem analistas

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O IPC-S foi divulgado pela Fundação Getulio Vargas. (Foto: Divulgação)

Depois de subir por cinco semanas consecutivas a estimativa de inflação para este ano, o mercado financeiro passou a prever um comportamento melhor para os preços em 2017, elevou a previsão para o crescimento da economia brasileira e também estimou uma queda maior da taxa básica de juros no País, de 7,25%.

As expectativas foram divulgadas pelo BC (Banco Central) nesta segunda-feira (28) por meio do Boletim Focus. De acordo com o levantamento, a inflação oficial do País neste ano deve ficar em 3,45%. No relatório anterior, os economistas estimavam que a inflação medida pelo IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor) ficaria em 3,51%.

A nova previsão mantém a inflação oficial abaixo da meta central para o ano, que é de 4,5%. A meta de inflação é fixada pelo CMN (Conselho Monetário Nacional) e deve ser perseguida pelo Banco Central, que, para alcançá-la, eleva ou reduz a Selic (taxa básica de juros da economia). A meta central de inflação não é atingida no Brasil desde 2009.

Na quarta-feira (23), o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) informou que o IPCA-15 – considerado uma espécie de prévia da inflação oficial – subiu 0,35% em agosto. O resultado ficou no piso das estimativas do mercado (de 0,35% a 0,65%).

Para 2018, a previsão do mercado financeiro para a inflação medida pelo IPCA ficou estável em 4,20%. O índice segue abaixo da meta central (que também é de 4,5%) e do teto de 6% fixado para o período.

PIB e taxa básica de juros

Para o PIB (Produto Interno Bruto) de 2017, o mercado financeiro elevou a sua estimativa de crescimento de 0,34% para 0,39%. Para 2018, os economistas das instituições financeiras mantiveram a estimativa de expansão da economia em 2%.

O mercado financeiro também baixou a sua previsão para a Selic de 7,5% para 7,25% ao ano para o fechamento de 2017. Atualmente, a taxa está em 9,25% ao ano. Para o fechamento de 2018, a estimativa dos economistas dos bancos para a taxa Selic ficou estável em 7,5% ao ano. Com isso, previram que os juros deverão subir um pouco no ano que vem.

Câmbio, balança e investimentos

Na edição desta semana do Boletim Focus, a projeção do mercado financeiro para a taxa de câmbio no fim de 2017 permaneceu em R$ 3,23. Para o fechamento de 2018, a previsão dos economistas para a moeda norte-americana recuou de R$ 3,39 para R$ 3,38.

A projeção para a balança comercial brasileira (resultado do total de exportações menos as importações) em 2017 caiu de US$ 61,9 bilhões para US$ 61,3 bilhões de resultado positivo. Para o próximo ano, a estimativa dos especialistas do mercado financeiro para o superávit ficou estável em US$ 48 bilhões.

A previsão do relatório para a entrada de investimentos estrangeiros diretos no Brasil, em 2017, permaneceu em US$ 75 bilhões. Para 2018, a estimativa dos analistas ficou estável também em US$ 75 bilhões. (AG) 

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https://www.osul.com.br/apos-cinco-semanas-de-alta-mercado-financeiro-reduz-estimativa-de-inflacao-para-este-ano/ A taxa básica de juros no País deve voltar à mínima histórica de 7,25% ao ano, dizem analistas 2017-08-28
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