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Armando Burd Área de atritos

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O voto da deputada estadual Zilá Breitenbach, sobre prazo do plebiscito, foi discordante na bancada do PSDB. (Foto: Assembleia Legislativa/RS)

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

“Seu tempo está assegurado, senhor deputado”. Tem sido a frase mais ouvida durante as sessões plenárias da Assembleia Legislativa nos últimos meses. Diante de vaias das galerias contrariadas, quando parlamentares começam a falar na tribuna, há interrupções frequentes. Como o espaço é cronometrado e não passa de 5 minutos, o orador se irrita. Pede, então, a intervenção da mesa diretora para garantir que a pausa não seja considerada tempo por ele usado.

Não há sinal de que venha a ocorrer descompressão até o final do ano. A competição não leva a nada e se resume em saber quem grita mais.

Sem cortina de fumaça

Vislumbrando “sinistrismo” no horizonte, algumas entidades que representam o funcionalismo público estadual tentam organizar seminário sobre o tema Garantia de Benefícios Futuros. Pretendem apresentar as conclusões até agosto para os candidatos ao governo do Estado, cobrando o que farão sem apelar para falsas promessas.

Lei indispensável

Buscando mais transparência na gestão pública, a líder do PSDB na Assembleia Legislativa, deputada Zilá Breitenbach, apresentou projeto que obriga dar publicidade ao limite máximo de gastos do governo do Estado, previstos na Lei de Responsabilidade Fiscal. A matéria tramita na Comissão de Constituição e Justiça.

A parlamentar sugere o uso das mídias sociais do Executivo para esclarecer e dar oportunidade de participação efetiva na recuperação fiscal do Estado.

Ficou comprovado: sem o acompanhamento na execução do orçamento, o barco das finanças afundará cada vez mais.

Forma de composição

O PMDB de Porto Alegre, dividido entre aceitar ou não uma Secretaria na Prefeitura de Porto Alegre, precisará se reconciliar. Uma das possibilidades é que o vereador Idenir Cecchim assuma um cargo no primeiro escalão do governo Sartori. Abriria vaga para a suplente Maria de Lourdes Sprenger.

Medida acertada

A percepção mais valiosa da atual direção do Banco Central é que os investimentos se reduzem quando os lucros das empresas são absorvidos pelas despesas financeiras. Ao baixar a taxa de juros, nos últimos meses, a roda do desenvolvimento voltou a girar, criando empregos e aumentando o consumo.

Gastança sem limite

Falta o governo federal divulgar levantamento das dívidas vencidas das empresas estatais e dos órgãos da administração indireta, pouco fiscalizados, com as companhias privadas. O montante, há pelos menos 30 anos, tornou-se alto e sufocante. A única certeza é sobre quem vai pagar a conta.

Rebeldia no poder

4 de março de 1980, o ministro da Educação, Eduardo Portella, surpreendeu o país ao sugerir que os estudantes boicotassem o pagamento de mensalidades extorsivas cobradas por universidades e escolas privadas. Foi demitido pelo presidente João Figueiredo oito meses depois, por apoiar a greve de professores da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro. Deixou registrada nos anais da História a frase: “Não sou ministro, estou ministro”. Justificou assim a transitoriedade no poder.

Maneira exagerada

Hoje serão conhecidos os vencedores do Oscar. O filme Destino de Uma Nação concorre em seis categorias, tendo Winston Churchill como personagem central. Certa vez, o estadista ouviu como elogio a frase de um deputado, seu opositor: “Admiro a sua maneira exagerada de dizer a verdade”.
É o que falta na política hoje.

Constatação

Nada se produz em Brasília, a não ser decisões e despachos.

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

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