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Por Redação O Sul | 2 de agosto de 2017
Ibrahimovic, Cavani, Thiago Silva, David Luiz, Daniel Alves, Dí Maria, Mautuidi, Lavezzi, Lugano, Sissoko… Neymar. Desde 2011, o ex-jogador de tênis e bilionário Nasser Ghanim Al-Khelaïf, de 43 anos, nascido no Qatar, tenta fazer do Paris Saint-Germain um supertime, capaz de levar o clube a tão sonhada e inédita Liga dos Campeões.
Ambicioso
Longe de fazer o perfil boleirão espalhafatoso, o empresário é comedido nas declarações e ambicioso em seus planos. Ao comprar o PSG em 2011, traçou a meta de elevar o clube de patamar em cinco anos. Um pouco além do prazo, Neymar chega para coroar o planejamento, que será vitorioso se culminar com a taça da Liga dos Campeões.
Tênis
Presidente da Federação de Tênis Qatar, vice-presidente da Federação de Tênis da Ásia e ex-presidente da rede de TV Al Jazeera, a maior do Qatar, o empresário é o presidente do conselho de administração do fundo Oryx Qatar Sports Investments, dono de 70% do PSG desde 2011. Ele ainda é o fundador e CEO do conglomerado de entretenimento qatari beIN Media Group, com subsidiárias na Europa, Austrália, Estados Unidos e Canadá.
Começo
O começo da gestão de Nasser Al-Khelaifi no PSG foi avassalador, com a conquista do tetracampeoanato francês (2012–2013, 2013–2014, 2014–2015, 2015–2016).
Sheik
Apesar de todo a experiência empresarial, Nasser Al-Khelaifi é tratado no noticiário esportivo simplesmente como Sheik, como se fosse apenas mais um endinheirado apaixonado por esporte. Apesar de ser um membro da família real do Qatar, ele é mais que isso. É um multiplicador que deseja levar para o PSG o mesmo sucesso das suas empresas.
Cifras
Nasser Al-Khelaifi entendeu rápido que o futebol é um negócio como outro qualquer, que envolve cifras milionárias, capaz de gerar mais dinheiro ainda se for administrado pelas pessoas certas. Com a ajuda do brasileiro Leonardo, tetracampeão mundial na Copa de 1994, fechou a maior contratação da história.
Convicção
Ele já havia tentado contratar Neymar, que acabou usando a proposta para negociar salário melhor no Barcelona. Voltou com mais dinheiro este ano e tirou o craque brasileiro da Espanha. Se o time tiver a mesma convicção, poderá chegar perto da conquista da Liga. (AG)