Sexta-feira, 26 de abril de 2024
Por Redação O Sul | 8 de novembro de 2016
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.
Foi criado ontem, na Câmara Municipal de Porto Alegre, bloco com as participações de DEM, PSB, PRB e PSD, que soma sete vereadores. Esse número dará direito a comandar a mesa diretora por um ano.
Em 2017, o PMDB, com cinco vereadores, exercerá a presidência. O indicado é Valter Nagelstein, o mais votado da bancada. O segundo ano da legislatura será do PTB e Elisandro Sabino assumirá. No terceiro ano, haverá disputa entre João Carlos Nedel e Mônica Leal, do PP. Para 2020, o bloco de quatro partidos escolheu Reginaldo Pujol que exercerá a Presidência. O PT fica excluído do acordo.
DÁ PARA IMAGINAR
Assessores do Palácio do Planalto cogitam instalar um detector de intenções. Quando algum governador de Estado ou secretário da Fazenda cruzar a portaria, pensando em pedir auxílio para pagar o 13º salário do funcionalismo, será acionado um alarme. De imediato, descerão painéis à frente do visitante com o aviso: não temos dinheiro.
LIBERANDO OBSTÁCULOS
Projeto do deputado Juvir Costella, que começa a tramitar na Assembleia, proíbe a execução de obras e serviços em rodovias entre 7h e 10h e das 18h às 21h, quando há maior circulação de veículos. A preferência pelo horário noturno ficaria incluída nos editais da Empresa Gaúcha de Rodovias.
POSIÇÕES DOENTIAS
Plena de jogadas rasteiras, a campanha eleitoral dos Estados Unidos fica marcada pelo radicalismo assustador. Trump rebaixou as mulheres, zombou dos deficientes, insultou os latinos, afroamericanos, muçulmanos e prisioneiros de guerra. Revelou-se um especialista em pôr as pessoas umas contra as outras.
MUITO ALÉM
Se for comparado ao programa proposto à Assembleia do Rio de Janeiro pelo governador Luiz Fernando Pezão, o ajuste federal com a Proposta de Emenda Constitucional do Teto do Gasto Público é refresco.
CONCLUSÃO
Agora acendeu a luz: embora tenham sido maioria, em nenhuma prefeitura assumirão representes dos votos brancos, nulos e das abstenções.
NA BALANÇA
A 8 de novembro de 2006, os jornais noticiaram: o déficit orçamentário do governo do Rio Grande do Sul para 2007 chegará a 2 bilhões e 400 milhões de reais, representando quatro folhas de pagamento dos servidores. Hoje, esse valor corresponde a duas folhas mensais.
RÁPIDAS
* A direção nacional do PSDB enviará técnicos para ajudar na formulação do plano de governo de Marchezan.
* O conselheiro Iradir Pietroski será o futuro presidente do Tribunal de Contas do Estado.
* Os vereadores Idenir Cecchim e Valter Nagelstein se reconciliaram após período de atrito.
* O pente fino do governo federal não vai parar no Bolsa Família. Outras falsificações estão sendo descobertas.
* Se não surgir a reforma política, alguns partidos abrirão franquias com direito ilimitado de uso.
* Chance de o PT protestar contra Temer: Porto Alegre será sede do Fórum Social Mundial, de 24 a 28 de janeiro de 2017.
* Decepcionada com a esquerda, a Central Única das Favelas vai criar um partido político. Terá votos para estar os grandes.
* Depois das eleições, quase ninguém costuma estar preparado para enfrentar o sucesso. Alheio, é claro.
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
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