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Brasil Bolsonaro admite rever a indicação de Eduardo para a embaixada do Brasil nos Estados Unidos

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Eduardo (C) ao lado de Jair Bolsonaro (D) e do presidente dos EUA, Donald Trump, no encontro do G20 no Japão, em junho. (Foto: Reprodução/Instagram)

O presidente da República, Jair Bolsonaro, sinalizou a possibilidade de rever a decisão de indicar o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) à embaixada brasileira em Washington, nos Estados Unidos.

Questionado na saída do Palácio da Alvorada, nesta terça-feira (20), se existe alguma chance de ele não confirmar o envio da indicação ao Senado, o chefe do Executivo não foi assertivo e limitou-se a analisar que vê competência no filho para o cargo. No entanto, frisou o desejo de não sofrer uma derrota: “Eu não quero submeter meu filho a um fracasso”.

A intenção do governo federal, no entanto, ainda é trabalhar o convencimento junto aos senadores a favor de Eduardo. “Estamos trabalhando, conversando”, afirmou Bolsonaro. Não será o relatório da consultoria do Senado, que analisou como nepotismo a indicação, que inibirá o Palácio do Planalto de dar prosseguimento ao caso. A análise foi um pedido do senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE), da oposição. No entendimento do presidente, o parecer é tendencioso.

A experiência como parlamentar, nos 28 anos em que foi deputado federal, leva Bolsonaro a crer que o relatório agiu com parcialidade, refutando, assim, a tese de que a indicação de Eduardo seja nepotismo. “As consultorias agem de acordo com o interesse do parlamentar. É como uma redação. ‘Façam uma matéria sobre Jesus Cristo’. Aí você pergunta: ‘Contra ou a favor?’. É ou não é? É assim que vocês aprenderam na universidade. Aqui, é a mesma coisa. Tem um viés político nessa questão”, sustentou.

O presidente declarou que o governo se baseia na Súmula Vinculante nº 13, que, nesse caso, não entende a indicação para embaixada como nepotismo. Além de defender que a indicação de Eduardo é juridicamente viável, ele sustentou que o cargo de embaixador é exercido por alguém que realize atividades de relações públicas em prol da imagem do Brasil no exterior.

“Eu já falei para vocês, quando estive em Israel, o embaixador que estava lá foi para a Palestina, para não receber um bom dia meu. Não pode ter viés ideológico nessa questão. Embaixador é um cartão de visitas. Primeira coisa eu, para ser presidente, não tenho que entender de educação, saúde, economia? É impossível. Agora, se o Senado quiser vetar, é direito deles”, disse Bolsonaro.

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