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Brasil Bolsonaro defende troca na Polícia Federal e diz que novo diretor precisa ser “Moro Futebol Clube”

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Sérgio Moro (E) ao lado do presidente Jair Bolsonaro. (Foto: Marcos Corrêa/PR)

O presidente Jair Bolsonaro defendeu a troca na PF (Polícia Federal) e afirmou que a instituição precisa de um novo diretor-geral. Ele disse que já teve uma conversa com o ministro da Justiça, Sérgio Moro, sobre uma possível mudança na direção da PF. Para Bolsonaro, o novo chefe “tem que ser Moro Futebol Clube”.

“Está tudo acertado com o Moro, ele pode trocar quando quiser”, declarou Bolsonaro. Recentemente, Moro afirmou que o diretor-geral Maurício Valeixo “permanece” no cargo e tem a sua “confiança” . No entanto, questionado se não há alguma possibilidade de Valeixo sair, Moro disse que “as coisas eventualmente podem mudar”.

Bolsonaro afirmou que o comando da PF precisa de uma “arejada” e não negou que o nome do delegado Anderson Gustavo Torres, atual secretário de Segurança do Distrito Federal, seja seu favorito para assumir o cargo. Ele rechaçou, no entanto, que a sua interferência na PF tenha algo a ver com investigações envolvendo seu filho, o senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ), suspeito da prática de “rachadinha” – a devolução de parte dos salários pagos a assessores – em seu gabinete quando era deputado na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro.

“Já investigaram a vida da minha família inteira e não acharam nada”, disse o presidente. Ele chamou de “babaquice” a reação de policiais federais às declarações dele sobre trocas no comando da PF.

“Ingênuo”

O presidente Jair Bolsonaro afirmou que o ministro da Economia, Paulo Guedes, era “chucro” politicamente e que o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, era um “ingênuo” até os dois chegarem ao governo.

Guedes foi citado no contexto sobre a relação do presidente com Moro, desgastada nas últimas semanas. As declarações foram dadas na terça-feira (03), durante um café da manhã com representantes do jornal Folha de S.Paulo no Palácio do Alvorada, em Brasília.

Segundo Bolsonaro, o ex-juiz federal não tinha a “malícia” da política. Na sua avaliação, o nome de Moro não passaria hoje no Senado em uma indicação para ser ministro do STF (Supremo Tribunal Federal). Ele voltou a elogiar o ministro da Advocacia-Geral da União, André Mendonça, como cotado para o Supremo. “O André é muito bom”, disse.

A Folha questionou o presidente sobre as especulações em torno da possibilidade de Moro disputar a Presidência em 2022. “Já falamos, eu disse para ele que essa cadeira de super-homem é feita de kriptonita. Se quiser sentar, senta”, afirmou.

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