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Política O deputado e pré-candidato à Presidência da República Jair Bolsonaro teve compromissos cancelados em sua visita aos Estados Unidos

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(Foto: Reprodução)

Não existe muito amor por Jair Bolsonaro em Nova York. Depois de uma recepção efusiva em Miami e outra mais morna em Boston, por onde o deputado, pré-candidato à Presidência  da República pelo PSC, passou em sua turnê norte-americana, sua chegada à maior cidade dos Estados Unidos teve encontros cancelados e protestos.

Na porta da Câmara de Comércio Brasil-Estados Unidos, onde Bolsonaro, falaria com investidores, uma dezena de brasileiros gritavam “um nazista está aqui” e seguravam cartazes com frases como “Bolsonaro, saia do armário, você pode ser feliz”.

Dois, no entanto, diziam apoiar o pré-candidato, um deles com um boné com o slogan de Donald Trump, “faça a América grande de novo”.

Mais cedo, Bolsonaro pretendia visitar o presídio de Rikers Island pela manhã, mas não foi porque “não daria para fazer o que estava marcado”, nas palavras dele. À tarde, um encontro com investidores na XP Investimentos também foi desmarcado.

Quando chegou à Câmara de Comércio Brasil-Estados Unidos, quase em frente ao hotel Lotte New York Palace, onde o presidente brasileiro Michel Temer jantou com Donald Trump, ídolo de Bolsonaro, há um mês, não havia ainda os “Bolsominions”, como são apelidados seus apoiadores, à sua espera.

Do lado de dentro, ele falaria a um grupo de empresários curiosos com sua candidatura. Mas também receosos. Enquanto boa parte dos eventos da Câmara de Comércio são abertos à imprensa, com ampla divulgação, a reunião com Bolsonaro foi mantida em segredo.

Mercado financeiro

“Vim aqui mais para ouvir do que falar”, disse Bolsonaro, na porta do prédio em Manhattan. “É me aproximar do mercado financeiro. A gente entra, eu falo, eles falam”, ressaltou.

“Eles falam do que gostariam e onde o Brasil poderia melhorar para que o comércio possa se realizar com segurança. O grande problema que o Brasil vive é uma crise de autoridade. Muitos gostariam de estar aqui porque lá não tem oportunidade.”

Bolsonaro também comentou o relativo silêncio em torno de sua chegada a Nova York. “É cedo para tirar essa temperatura, até porque tem outros pré-candidatos. Minha campanha está apenas começando”, disse o deputado.

“Não estou fazendo campanha, não estou pedindo voto para ninguém. O pessoal fala que vai votar em mim, mas eu agradeço e digo que não estou em campanha.”

Sua não campanha continua até o fim desta semana, com encontros marcados no Council of the Americas, em Nova York, uma palestra em Washington, para onde ainda viaja, e um possível jantar com a comunidade brasileira – todos os compromissos vêm sendo mantidos em segredo por seus assessores.

Em seu primeiro dia em Nova York, ele também aproveitou para passear de metrô e visitar a Times Square, praça cartão-postal da cidade.

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