Brasil Carro da cantora Alicia Keys é parado em blitz no Rio de Janeiro
Por Redação O Sul | 18 de setembro de 2017
Alicia Keys foi parada em uma blitz no Rio de Janeiro enquanto seguia para o bar de um hotel no bairro de Santa Teresa. A cantora, que se apresentou no domingo (17), no Rock in Rio, não teve problemas com a polícia e seguiu seu trajeto.
Ao chegar ao hotel, a americana esbanjou simpatia e tirou selfies com alguns fãs. Alicia também acenou para o fotógrafo. Seu show no domingo (17) foi acompanhado por muitos famosos, entre eles Thiaguinho e Bruna Marquezine. A atriz se mostrou empolgada com as músicas e arriscou uns passinhos durante o show.
Show
Alicia Keys chegou com dread colorido, macacão cintilante e tocando piano, além, claro, de cantar. Em seu retorno ao Rock in Rio, onde se apresentou em 2013, a cantora nova-iorquina de 36 anos mostrou que uniu sua competência musical ao carisma, à simpatia e à segurança de uma artista completa. Ao piano, ela comandou uma banda azeitada em sucessos e músicas menos conhecidas, recebeu o Dream Team do Passinho e ainda se engajou na luta pela preservação da Amazônia.
O show começou com alguns minutos de atraso, e logo ao fim primeira música, “28 thousand days”, Alicia comandou uma jam session de samba-jazz com seus músicos.
“A noite é de celebração”, avisou ela, que parecia feliz e à vontade desde o começo.
Do improviso com os músicos ela partiu para a levada reggae de “You don’t know my name”. O som de Alicia Keys é de difícil rotulação. É pop, soul, tem uma base no jazz, no gospel, às vezes passeia por outros gêneros.
“Vou cantar uma música de um dos meus compositores favoritos”, anunciou. “Vocês talvez saibam quem é. Talvez. Ele era conhecido como Prince.”
Ao piano – onde ficou a maior parte do show, com ocasionais levantadas e requebros -, ela puxou a amargurada (e deliciosa) “How come you don’t call me”, mostrando total firmeza vocal e instrumental.
O público, que tipicamente no domingo, em sua maioria, vaii passear no Rock in Rio, não dedicou total atenção, e Alicia talvez explique um pouquinho demais suas músicas. Mas azar de quem não ouviu atentamente canções como “Pawn it all” (“às vezes é hora de recomeçar”, disse ela) e “Superwoman”.
Antes de cantar “Kill your mama”, um alerta sobre a violência contra a natureza, ela convocou um grupo de músicos brasileiros, comandados pelo percussionista Pretinho da Serrinha, e a líder indígena Sônia Guajajara. “Existe uma guerra na Amazônia”, disse ela, contundente, convocando os senadores brasileiros a proteger a reserva Renca, no Pará, da exploração pela mineração. Ao fim da música, Alicia comandou mais um improviso, e dançou à frente dos músicos.
A partir de “Fallin'” vieram os sucessos, e aí o público embarcou nos coros, ô-ô-ôs e no mar de celulares acendendo a plateia. “Girl on fire”, “No one” e a apoteótica “Empire State of mind” encerraram um dos melhores shows do primeiro fim de semana do Rock in Rio, de uma artista em seu auge.
