Sexta-feira, 26 de abril de 2024
Por adm | 13 de novembro de 2019
O Partido Social Liberal entra na história como meteoro de mais rápida passagem no país. Lentos foram os primeiros passos. Fundado a 30 de outubro de 1994, só obteve registro no Tribunal Superior Eleitoral a 2 de junho de 1998.
Ganhou impulso a 5 de janeiro do ano passado, quando o candidato Jair Bolsonaro anunciou sua filiação. Agigantou-se em outubro com a vitória na eleição presidencial. Formou bancadas de 52 deputados federais, quatro senadores e 76 deputados estaduais.
Não entendeu a regra do jogo
O susto com a rápida chegada ao poder levou a desavenças, que foram se agravando. Não se entenderam sobre o controle do Fundo Partidário, em torno de 196 milhões de reais este ano, mais a participação em cargos do governo federal.
Em quase dez meses e meio, foi a sigla de aluguel de Bolsonaro, até que o horizonte se definisse. O PSL, vítima do deslumbramento, voltará à condição de segunda linha no cenário. Perdeu a oportunidade de conviver com as delícias do poder por um tempo mais prolongado.
Irá muito além do mínimo
Bolsonaro não terá dificuldades em obter as 500 mil assinaturas necessárias para o registro do Aliança pelo Brasil na Justiça Eleitoral. No 2º turno, chegou a 57 milhões e 797 mil e 847 votos.
Entre a demagogia e a realidade
Diante do projeto que prevê fusão de pequenos municípios aos maiores, senadores e deputados federais começam a pôr os pesos na balança.
De um lado está a manutenção de currais eleitorais, mesmo que saibam do hábito de prefeitos que ficam com pratos e pires nas mãos, pedindo socorro. Por falta de dinheiro, seus habitantes, muitos dos quais doentes e necessitados de assistência, não contam nem com um médico disponível. Enquanto isso, são mantidas as farras dos chamados ascones, sigla de assessores de coisa nenhuma.
O outro lado indica que o projeto do governo é a melhor maneira de acabar com a divisão da miséria.
Aqui não tem nióbio
Minas Gerais vive sob decreto de calamidade financeira como o Rio Grande do Sul, mas pagará até o final de dezembro o 13º salário ao funcionalismo público. A fórmula será esta: a antecipação de créditos da exploração do nióbio, por meio da Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais. Há interessados em pagar 4 bilhões e 500 milhões de reais de royalties com direito à exploração até 2032.
Quanto ao pagamento do 13º salário de 2020, ninguém que está no poder quer ouvir falar.
Reprise
Partidos e pré-candidatos preparam a monótona história de compressão de despesas, que apregoam em mensagens, discursos e entrevistas durante as campanhas. O conteúdo cifra-se, pobremente, em intenções, recomendações e advertências. Dá para chamar de promessa burocrática-eleitoreira. Tentativa a mais de engabelar quem vota. Quando chegam ao poder…
Em busca da unidade
O roteiro do ex-presidente Lula pelas capitais terá desafio adicional: unir candidaturas às prefeituras. Acredita e tem razão: a divisão entre PT, PDT, PSol e PC do B vai enfraquecer muito a esquerda.
Menos amarras
A Comissão de Constituição e Justiça, da Assembleia Legislativa, aprovou ontem projeto do deputado Rodrigo Lorenzoni que institui a Declaração Estadual de Direitos de Liberdade Econômica. Instrumento indispensável para o desenvolvimento.
Na linha do tiro
O diretório nacional do PDT se reunirá dia 22 deste mês no Rio de Janeiro para decidir sobre a punição aos oito deputados federais que votaram a favor da reforma da Previdência. Contrariaram orientação do presidente Carlos Lupi, mas nenhum faz muito esforço para se defender.
Sem saber o que fazer
O presidente nacional do PSDB, Bruno Araujo, lançou nota oficial para anunciar reunião da executiva, ainda sem data. Será ocasião para decidir sobre o fechamento de questão em relação à prisão após o julgamento em segunda instância. O projeto do tucano Cássio Cunha Lima provoca dúvidas em setores do partido.
Avaliação de exemplos
O evento que o PSDB realizará dia 23 deste mês em Porto Alegre denomina-se Boas Práticas para o Futuro.
Migração
Levantamento mostra que diminuiu o número de mágicos profissionais no país. Muitos se transferiram para tentar carreira na política. Levaram as cartolas, é claro.