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Mundo A China pede calma após os Estados Unidos dizerem estar prontos para usar a força contra a Coreia do Norte

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Embaixadora dos EUA na ONU. (Foto: Reuters)

O Ministério de Relações Exteriores da China pediu que todos os lados mantenham a calma e a tranquilidade, depois que os Estados Unidos disseram estar prontos para usar a força, se necessário, para interromper o programa de armas nucleares da Coreia do Norte.

A China cumpre totalmente as sanções da Organização das Nações Unidas contra a Coreia do Norte, acrescentou o porta-voz do ministério Geng Shuang a repórteres.

Sanções comerciais

Os Estados Unidos vão apresentar no CSNU (Conselho de Segurança das Nações Unidas) um novo projeto de resolução para impor sanções à Coreia do Norte após o lançamento de seu primeiro míssil balístico intercontinental, informou a embaixadora dos EUA na ONU, Nikki Haley, nesta quarta-feira (5).

“O lançamento da Coreia do Norte de um ICBM (míssil balístico intercontinental, na sigla em inglês) é uma clara e forte escalada militar”, disse Haley no encontro de emergência do conselho após o teste de míssil que Kim Jong-un chamou de um presente aos “bastardos americanos”.

“Nos próximos dias apresentaremos ao Conselho de Segurança uma resolução que aumenta a resposta internacional de forma proporcional à nova escalada da Coreia do Norte”, declarou. Haley afirmou ter conversado com o presidente americano, Donald Trump, sobre o uso de restrições comerciais aos países que mantêm relações com a Coreia do Norte. “Os Estados Unidos estão preparados para usar toda a capacidade para nos defendermos e os nossos aliados”, disse. “Uma das nossas capacidades reside nas consideráveis forças militares. Se tivermos que usar, as usaremos. Mas nós preferimos não ter que ir nessa direção”, assinalou Haley.

“Temos outros métodos de abordar os que nos ameaçam e aqueles que ajudam os que nos ameaçam. Nós temos grande capacidade na área comercial.” O Conselho se reuniu em uma sessão de emergência convocada pelos Estados Unido, pelo Japão e pela Coreia do Sul para encontrar uma forma de responder ao teste do ICBM feito na terça-feira, que os especialistas disseram poder alcançar o Alasca.

A França declarou o seu apoio a uma nova resolução. O Conselho de Segurança adotou duas resoluções no ano passo a fim de pressionar Pyongyang e fazer com que o líder Kim Jong-un não tivesse os recursos necessários para os programas militares.

Essas resoluções restringiram significativamente as exportações de carvão da Coreia do Norte, uma importante fonte de receita, os bancos e as pesquisas obrigatórias de toda a carga para e da Coreia do Norte. No total, seis conjuntos de sanções foram impostos à Coreia do Norte desde o teste de um dispositivo atômico em 2006. A Rússia e a China, no entanto, disseram se opor a essas novas sanções.

Controvérsias

Não são todos que afirmam com tanta confiança quanto o Pentágono que os militares dos Estados Unidos podem defender o país da ameaça crescente representada pelo arsenal de mísseis balísticos intercontinentais da Coreia do Norte.

O primeiro teste de um míssil balístico intercontinental (ICBM, na sigla em inglês) realizado por Pyongyang na terça-feira, com potencial de atingir o Estado norte-americano do Alasca, colocou a questão: quão capazes são os militares dos EUA de derrubarem um míssil ou uma leva de mísseis a caminho de seu território?

Falando a repórteres na quarta-feira, o porta-voz do Pentágono, capitão da Marinha Jeff Davis, disse: “De fato temos confiança em nossa capacidade de nos defendermos contra a ameaça limitada, a ameaça nascente que está lá”.

Davis citou um teste bem-sucedido de maio no qual um interceptador de mísseis localizado nos EUA abateu um ICBM norte-coreano simulado, mas admitiu que o programa de rastreamento do programa de teste não é perfeito.

“É algo em que tivemos resultados mistos. Mas também temos a capacidade de disparar mais de um interceptador”, afirmou.

Um memorando interno visto pela Reuters também mostrou que o Pentágono atualizou sua avaliação das defesas norte-americanas depois do teste de maio.

Apesar das centenas de bilhões de dólares gastos em um sistema de defesa de mísseis de múltiplas camadas, os EUA podem não ser capazes de se escudar inteiramente de um ataque de mísseis balísticos intercontinentais norte-coreanos.

Especialistas alertam que atualmente as defesas antimísseis dos EUA estão preparadas para abater um míssil, um talvez um pequeno número de mísseis, a caminho. Se a tecnologia e a produção da Coreia do Norte continuarem avançando, as defesas dos EUA poderiam ficar sobrecarregadas, a menos que acompanhem o ritmo da ameaça.

“Ao longo dos próximos quatros anos, os Estados Unidos têm que incrementar a capacidade de nossos sistemas mobilizados, pressionar agressivamente por uma mobilização maior e mais rápida”, disse Riki Ellison, fundador da Aliança de Promoção da Defesa de Mísseis.

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