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Armando Burd COMEÇO DA ERA JK

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Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

A 24 de janeiro de 1956, o presidente eleito Juscelino Kubitschek retornou de viagem de 20 dias ao exterior. O roteiro incluiu Estados Unidos, Alemanha, Itália, Holanda, França, Espanha, Portugal, Vaticano e Inglaterra, onde foi condecorado pela Rainha Elizabeth com a Grã-Cruz do Império Britânico.

Antes deixar o aeroporto do Galeão lotado por simpatizantes, houve comício em que o futuro presidente declarou:

“Não fui nesta viagem pedir coisa alguma às nações que visitei. Fui apenas dizer que o Brasil é um país de 60 milhões de habitantes em marcha firme e decidida para um futuro grandioso. (…) Hei de trabalhar da manhã à noite para estruturar bases firmes da nossa economia. (…) As promessas que fiz ao povo brasileiro serão rigorosamente cumpridas.”

Depois, cortejo de automóveis até o Centro do Rio de Janeiro acompanhou o presidente que tomaria posse sete dias depois.

Foram fatos marcantes de sua gestão o impulso para o desenvolvimento, através do Plano de Metas, e o rompimento com o Fundo Monetário Internacional, provocado pela recusa do governo brasileiro em ceder às exigências para a concessão de financiamentos.

Com o slogan 50 anos em 5, Juscelino acelerou a industrialização do País, superando a dependência da economia baseada no plantio e na comercialização do café.

O que mais se destacou, porém, foi a construção de Brasília, inaugurada a 21 de abril de 1960. Não havia previsão de recursos para os gastos. O governo retirou dinheiro até de fundos como o da Previdência Social, jamais ressarcido. Empréstimos também foram feitos para suportar o andamento intenso das obras.

A transferência de servidores públicos do Rio de Janeiro para Brasília, com todas as despesas pagas e outras vantagens, onerou mais ainda os orçamentos.

Foi o começo do longo ciclo de rombos nas finanças públicas que nem o aumento frequente de tributos consegue suplantar.

 

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
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