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Colunistas Palácio dos Intocáveis

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Estátua da Deusa da Justiça, Themis, em frente ao prédio do STF. (Foto: Dorivan Marinho/SCO/STF)

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

Em muitos países, governos usam a palavra palácio para dar nome às mais variadas casas que abrigam políticos e pessoas que trabalham no funcionalismo público.

Não está absolutamente errado usar essa palavra, mas, possivelmente, algumas das pessoas que frequentam e trabalham nesses locais tenham ficado com o ego elevado por causa do poder que exercem ali.

É pouco razoável saber o real interesse que está por detrás dos políticos que ali frequentam, mas a realidade mostra que alguns destes, ao estar em um lugar chamado palácio, podem desenvolver um ar de superioridade perante a sociedade.

É notório que a importância financeira e o status que se geram em relação à política são extremamente fora da realidade. Os gastos e desperdícios com nossos impostos são muito mais do que a nossa sociedade pode suportar. Ademais, não há razão alguma para ter uma máquina pública tão inchada e com ar de soberania.

Outro ponto que chama a atenção é a exposição da estátua da Deusa da Justiça, Themis, em frente ao prédio do STF, em Brasília, que, ao invés de estar em pé, com a balança nas mãos demonstrando o equilíbrio e a imparcialidade, está sentada e sem a balança. Mais uma vez a mensagem sutil nos é deixada – lembrando ainda que ela tem apenas uma espada, símbolo de poder.

É iminente começarmos pequenas mudanças que passam despercebidas por todos nós, pois são gestos que carecem de humildade, e que ao mesmo tempo parecem elevar o ego de quem está ali, exercendo o poder.

Cada vez mais somos obrigados a assistir a discursos que se tratam de mentiras patológicas, para que um bando de sanguessugas possa se eleger novamente e passar a viver de regalias custeadas por nossos impostos. Nessa realidade, infelizmente, poucos se salvam.

Você, trabalhador e empresário, tem garçons, motoristas, personal trainers particulares? Pois então por que os políticos devem ter tudo isso bancado com dinheiro dos pagadores de impostos?

Se desejam ser príncipes, então que empreendam, arrisquem, enriqueçam pelo mérito, e aí, sim, usufruam do resultado dos seus esforços.

Fabio Steren – Consultor em segurança, empresário e associado do IEE

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

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