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Brasil Condenada pelo assassinato dos pais, Suzane Von Richthofen será avaliada por psicólogos e pode deixar a prisão em até 60 dias

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Hoje com 32 anos, detenta cumpre pena por crime cometido em 2002. (Foto: Reprodução)

Condenada a 39 anos de cadeia pela morte dos próprios pais, Suzane Richthofen, 32 anos, terá que ser avaliada por dois psicólogos e um psiquiatra para saber se poderá cumprir os anos restantes de sua sentença em liberdade. O exame criminológico foi pedido pelo Ministério Público e deve ser feito em até 60 dias na Penitenciária de Tremembé, no interior de São Paulo, onde ela está recolhida.

A Justiça negou pedido da defesa de Suzane para que a avaliação fosse feita por funcionários do próprio presídio. Decisão da 2ª Vara de Execuções Criminais de Taubaté determinou que os especialistas sejam indicados pela Justiça para atestar a capacidade da detenta em viver fora do sistema prisional. O laudo vai servir para a Promotoria defender ou não sua soltura.

Presa desde novembro de 2002, Suzane passou para o regime semiaberto em outubro do ano passado e, em junho, protocolou pedido para sair da prisão. Suzane poderia ter passado do regime fechado para o semiaberto em agosto de 2014, mas, como ela não queria deixar Tremembé, preferiu negar o benefício naquele momento para aguardar a inauguração da ala de semiaberto no presídio.

Ela precisa cumprir 2/5 da pena na cadeira (fechado e semiaberto), prazo de 15 anos que termina agora em novembro. No regime aberto, ela poderá sair da prisão, mas terá que obedecer a restrições, como não se ausentar do município sem autorização da Justiça e se recolher no período noturno.

A defesa alegou em pedido negado pela Justiça que ela está sendo vítima de “pré-juízo e pré-julgamento”, já que é praxe funcionários da penitenciária realizarem exame criminológico. O advogado acusou a Promotoria de desconfiar da parcialidade dos profissionais e defender que ela tem “uma personalidade manipuladora” capaz de influenciar as conclusões técnicas.

Segundo a defesa, ela atingiu em maio lapso temporal que a permite ir ao regime aberto devido aos anos de trabalho em uma oficina de costura na prisão. A defensoria pública ressaltou também que a atuação de profissionais da iniciativa privada não garante que será preservada “a dignidade, o sigilo e a proteção contra o sensacionalismo” do processo.

No dia 11 deste mês, Suzane teve direito à oitava saída temporária, no Dia da Criança. Ela foi filmada deixando a penitenciária e entrando no carro do namorado, Rogério Olberg, sob protestos de um grupo de populares em frente ao portão.

Crime

Suzane, o seu ex-namorado Daniel Cravinhos e o irmão dele, Christian, foram condenados pelos assassinatos de Manfred e Marísia von Richthofen, respectivamente pai e mãe da jovem. O crime ocorreu em 2002, Cristian Cravinhos deixou a prisão e foi para o regime aberto em agosto deste ano, enquanto Daniel ainda está no semiaberto.

Há um ano, a Justiça de São Paulo determinou que a herança da família Von Richthofen – estimada em mais de 3 milhões de reais – seja entregue apenas ao irmão de Suzane, Andreas Albert von Richthofen (hoje com 29 anos e que em junho passado foi detido após invadir uma casa na capital paulista, com sinais de desorientação). Na sentença, o juiz determinou que a coautora do duplo homicídio deveria ser excluída da partilha dos bens por ser considerada “indigna” do benefício.

Em 2014, Suzane se casou com Sandra Regina Gomes, condenada a 27 anos pelo sequestro e morte de um adolescente em Mogi das Cruzes (SP). Mas Sandrão, como é conhecida, conseguiu a progressão para o semiaberto em fevereiro de 2015 e se mudou para outra unidade prisional, em São José dos Campos. Suzane assumiu o relacionamento com o empresário Rogério Olberg em maio do ano passado.

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https://www.osul.com.br/condenada-pelo-assassinato-dos-pais-suzane-von-richthofen-sera-avaliada-por-psicologos-e-pode-deixar-prisao-em-ate-60-dias/ Condenada pelo assassinato dos pais, Suzane Von Richthofen será avaliada por psicólogos e pode deixar a prisão em até 60 dias 2017-10-19
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