Armando Burd Corrida ao pote
Por Redação O Sul | 19 de julho de 2017
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.
Doze partidos aliados contam ansiosos os dias. Sabem que o presidente Michel Temer, como estratégia de sobrevivência, anunciará reforma ministerial em agosto. Beneficiará os que rejeitaram as denúncias contra ele de corrupção passiva na Comissão de Constituição e Justiça e repetirão o voto no plenário da Câmara.
O ministério mais cobiçado é o das Cidades, porque tem dinheiro em caixa. Hoje, está nas mãos do PSDB, que vai desembarcar. Além desse, os tucanos detêm a Secretaria de Governo e a área de Direitos Humanos. Estão vagas ainda Cultura e Transparência.
Como está
Há três espécies em extinção: o mico-leão-dourado, espécie típica da Mata Atlântica brasileira, o telefone fixo e parlamentares para os quais o governo federal pode ficar de costas, sem o risco de um golpe.
Divisão no ninho
Muitos acham que o PSDB vai rachar em relação ao futuro do presidente Michel Temer. Têm razão. Isso acontecerá assim que encontrarem um pedaço inteiro no ninho tucano.
Versátil
Agora, sabe-se o motivo pelo qual Rodrigo Maia tinha o apelido de Pé de Valsa, desde o começo da carreira política. Como poucos, dança conforme a música.
Escolheu o alvo
Ciro Gomes entra como forte concorrente ao prêmio Detonador do Ano. Disse torcer para que Lula prove sua inocência, mas não quer vê-lo na disputa presidencial. Alega que “destruirá completamente o ambiente da discussão do futuro do País. Se Lula entrar na peleja pelo voto, os brasileiros assistirão a uma eleição marcada pelo ódio e pelas paixões. O Brasil não cabe em um projeto de esquerda.”
Inédito
O PSDC recusa o ingresso de Jair Bolsonaro, que está em segundo lugar nas pesquisas para Presidência da República com 21 por cento das intenções de voto. Prefere concorrer mais uma vez com José Maria Eymael que, em 2014, ficou em 9º lugar com 0,09 por cento.
Tradicional muro
Por 458 votos a 360, a convenção nacional extraordinária do PMDB, a 19 de julho de 1987, decidiu não tomar posição sobre a duração do mandato do presidente José Sarney entre quatro e cinco anos. Cada parlamentar tomaria sua posição isoladamente quando o assunto entrasse em pauta.
Para descomplicar
O Diário Oficial da União publicou ontem decreto que diminui a burocratização dos serviços prestados pelo setor público federal. Entre as medidas previstas, está a obrigação de os órgãos buscarem documentos em outras repartições quando precisarem de algum arquivo, e não exigirem que a pessoa física ou jurídica tenha de apresentar o arquivo.
Falta o governo do Estado tomar o mesmo rumo.
O que esperar
Conclusão após examinar o balanço da Secretaria da Fazenda do Estado: o futuro já era. O que temos é um longo presente pela frente.
No reino do inimaginável
A princesa Isabel casou com Tiradentes; dom Pedro I confraternizou com Deodoro da Fonseca e a República brasileira foi proclamada por Pedro Álvares Cabral. Trecho da letra do samba irreverente do cronista Stanislaw Ponte Preta composto em 1968. Agora, mereceria nova versão, incluindo ideias e programas de partidos rasgados, alianças políticas inimagináveis e a misturança de dinheiro público com o privado.
Beabá detalhado
A Internet tem 1 mil e 260 respostas à pergunta: como burlar a tornozeleira eletrônica?
Inconformada
No high society de Brasília, contam que uma esposa não viu o nome do marido na lista de escândalos e exclamou: “Querido, assim vamos falir.”
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
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