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Colunistas De galho em galho

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Novo secretário de Imprensa do Planalto foi assessor de José Dirceu durante o escândalo do mensalão. Foto: J. F. Diorio/AE

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

Ilimar Franco

O novo secretário de Imprensa do Planalto, o jornalista Nelson Breve, foi assessor do ex-ministro José Dirceu durante o escândalo do mensalão. Ex-presidente da EBC, Breve é um crítico contumaz da cobertura jornalística de irregularidades e atos de corrupção praticados no governo. Ele assume num momento delicado. A Presidência está aturdida pela Operação Lava-Jato.

Atrás da cortina

Autoridade ouvida pelo Ministério Público sobre a Lava-Jato aconselhou os jovens procuradores a não adotarem algumas medidas. Eles queriam paralisar obras tocadas pelas investigadas e congelar suas contas, além das de seus diretores e donos. Essa autoridade sugeriu prudência. Argumentou que parar obras custaria mais caro devido à deterioração do já feito. Alegou que congelar contas de grandes empresas as levaria à falência, pois não teriam condições de operar no Brasil e no exterior. Após ouvi-lo, os soldados do Ministério Público o acusaram: “O senhor está defendendo esses empreiteiros e a corrupção!” Ele retrucou: “Estou defendendo o Brasil!”

Palavra de ordem

Os membros do Ministério Público que atuam nas investigações da Operação Lava-Jato justificam a prática das delações premiadas com a frase: “Estamos soltando peixes miúdos em troca da prisão de peixes grandes”.

É assim mesmo

Alguns petistas receberam com naturalidade as críticas do ex-presidente Lula. Dizem que a posição dele sobre o governo Dilma e o PT é compartilhada por todos. Ex-líder na Câmara, Paulo Rocha resume: “O PT tem que corrigir erros. Natural que um partido que fica 12 anos no poder cometa alguns desvios. Temos que ter capacidade de corrigi-los”.

Sentindo o clima

Aécio teria hoje 40% dos votos na cidade de São Paulo; Marina, 26% e Lula, 18%. Marina aparece com 32% em cenário com Alckmin (29%) e Lula (19%). Eduardo Cunha tem cerca de 5%. O Paraná Pesquisas ouviu mil eleitores de 15 a 18 de junho.

TCU não pode ignorar as pedaladas

Em 2014, a CEF consultou a AGU sobre o atraso de repasses do Tesouro. Depois, o BB recorreu ao próprio Tesouro. Em seguida, o BC disse ao TCU que iria corrigir isso. Ao assumir, Joaquim Levy garantiu que, na sua gestão, os repasses seriam feitos no mesmo mês. Enfim, o vice Michel Temer disse que o governo deveria reconhecer seu erro.

Crise na relação

Os lulistas avaliam que a presidente Dilma acha que terá a clemência da oposição afastando-se do ex-presidente Lula. Por isso, ele convocou seu exército (adormecido) e mandou um recado para o núcleo duro do Planalto (guerra é guerra).

A luta pelo poder

É grande a irritação do presidente Lula com os ministros Aloizio Mercadante e Miguel Rossetto, quadro da tendência Democracia Socialista. Os lulistas dizem que a esquerda da legenda quer usar a crise para assumir o comando do PT.

Com Amanda Almeida, sucursais e correspondentes

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
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