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Armando Burd Derrota abre espaço

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Governador referiu-se aos filhos do presidente Bolsonaro em reunião do PSDB em São Paulo. (Foto: Wilson Dias/Agência Brasil)

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

A executiva do PSDB decidiu ontem rejeitar dois pedidos de expulsão do deputado federal Aécio Neves. A interpretação equivocada dos tucanos é que o resultado representou uma derrota para o governador de São Paulo, João Doria. Na reunião do diretório nacional, foram 33 votos a favor de Aécio, quatro contra e uma abstenção.

A ofensiva contra o mineiro, envolvido em corrupção, foi liderada por Doria, que agora ganha argumento para percorrer o país, como candidato à Presidência da República, pregando ética na Política.

Vai subir muito

Incluir o Trensurb na lista das estatais privatizáveis é fácil. Ficará difícil encontrar interessado. Com o fim do subsídio de 42 por cento do governo federal, a tarifa vai disparar, tornando-se pesada e provocando a fuga de usuários.

Está faltando

O site Transparência RS mostra que, desde 1º de janeiro até esta terça-feira, a arrecadação de impostos no Estado foi de 41 bilhões e 521 milhões de reais. As despesas, no período, atingiram 43 bilhões e 647 milhões de reais.

Tem certeza

O Senado discutiu ontem, pelo segundo dia, a reforma da Previdência na Comissão de Constituição e Justiça. Participaram o ex-ministro Miguel Rossetto, sindicalistas e membros da Receita Federal e do Ministério Público. O governo está tão convicto da aprovação que nem enviou representantes.

Apoios

O penúltimo discurso da sessão plenária do Senado, ontem, foi de Luis Carlos Heinze. Às 20h30min, solidarizou-se com as ações do procurador Deltan Dallagnol e a operação lava toga, que considera indispensável.

Relação econômica

O economista Roberto Macedo disse e tem razão: “Ao Brasil, só na Copa do Mundo cabe torcer para que a Argentina vá para o brejo.”

Até que enfim

O Senado aprovou, ontem, o projeto da Liberdade Econômica, que facilitará as atividades de pequenos e médios empresários. Serão eliminados entraves e formalidades que pouco ou nada acrescentam às relações entre as empresas, as instituições governamentais e o mercado. Chega de ficar esperando para receber do poder público o salvo-conduto e começar a trabalhar.

Homenagem ao líder

O MDB marcou para 6 de outubro a convenção nacional em que será escolhido o novo diretório. Coincidirá com a data da morte de Ulysses Guimarães.

Pausa para confusão

O pedido de impeachment contra o prefeito Nelson Marchezan tumultuou a sessão da Câmara Municipal de Porto Alegre ontem. O autor se preparou, apresentando argumentos em 31 páginas e mais 160 páginas de anexos.

O episódio desencadeou bate-boca interminável. Fica comprovado: 1º) quem semeia vento, colhe tempestade; 2º) parcela do Legislativo não sabe debater em alto nível; 3º) a cidade com tanto problemas está à espera de soluções; 4º) não há votos suficientes entre os vereadores para afastar o prefeito; 5º) o caso vai desembocar no Poder Judiciário.

Passará por cima

A indicação de Eduardo Bolsonaro poderá não ser aprovada pelo Senado. Porém, quando houver algum problema a resolver com o presidente Donald Trump, ele viajará a Washington para uma conversa direta na Casa Branca.

Outros tempos

A 22 de agosto de 1994, o crescimento da entrada de dólares no país fez cair a cotação do dólar comercial para 88 centavos, o mais baixo desde o lançamento do Plano Real.

Nas alturas

Passados 30 anos, é quase inconcebível que tenha acontecido: em agosto de 1989, o ministro da Fazenda, Maílson da Nóbrega, declarou que o objetivo do governo era manter a inflação em 30 por cento ao mês. Irônico, como sempre, o deputado federal Delfim Netto, foi à tribuna da Câmara comentar: “É um espetáculo circense com 16 trapezistas no ar e oito trapézios disponíveis. Recomendo que a plateia não faça muito barulho para não piorar.”

Retrato da preguiça

Na vida pública brasileira, os estragos, por mais que sejam anunciados, só recebem avaliação depois que acontecem.

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

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