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Armando Burd Deverá mudar

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Plenário da Assembleia Legislativa gaúcha. (Foto: Guerreiro/AL-RS)

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

 

O parlamentarismo, que volta a ser cogitado, abriria caminho para uma participação mais efetiva e responsável do Congresso na definição, na implantação e no controle das políticas governamentais. Hoje, demonstra, dia a dia, o contrário.

Força da resistência

A sessão plenária de ontem, na Assembleia Legislativa, foi aberta com homenagem do deputado Catarina Paladini aos 70 anos do Partido Socialista Brasileiro. Houve citação a inúmeras lideranças históricas, entre as quais Cândido Norberto, Bernardo de Souza, Germano Bonow e Fúlvio Petracco.

Há 10 anos

O médico Adib Jatene foi um dos mais notáveis integrantes que o País teve no 1° escalão. Por duas vezes, nos governos Collor e Fernando Henrique, deixou sua clínica de cirurgia cardíaca para assumir o cargo de ministro da Saúde. Vendo que faltavam recursos, empenhou-se na criação do imposto sobre o cheque, cuja arrecadação iria para hospitais, postos de saúde e medicamentos. Renunciou depois de constatar que o Ministério da Fazenda desviava os recursos, praticando uma falcatrua.

A 17 de agosto de 2007, Jatene declarou: “A saúde pública tem até hoje um enorme problema, que é financeiro. A área econômica retirou do orçamento da Saúde fontes que somavam valor superior ao da CPMF. Em 1995, o orçamento da Saúde era de 22 por cento do orçamento da seguridade. Hoje, representa ao redor de 13 por cento.

Só podia renunciar, o que significou uma perda para o setor público.

Dificuldade no caminho

Completam-se hoje 30 anos do falecimento de Carlos Drummond de Andrade, autor de uma grande obra. Em um dos poemas, escreveu: “No meio do caminho tinha uma pedra / Tinha uma pedra no meio do caminho / Tinha uma pedra / No meio do caminho tinha uma pedra.”

O presidente Michel Temer inclui entre suas leituras, modificando do tempo do verbo. Costuma dizer “tem uma pedra no meio do caminho.”

Faltou

O Supremo Tribunal Federal fez decolar novamente as esperanças de funcionários da extinta Varig, mantendo a obrigação do governo federal de indenizar a Varig pelo inexplicável congelamento de tarifas, de outubro de 1985 a janeiro de 1992. Com o dinheiro poderá pagar as aposentadorias em atraso. O pouso seria tranquilo, se o Supremo fixasse o prazo para os repasses, o que não fez.

Quebrando a tradição

A política sempre foi conhecida como a arte de administrar conflitos. No Brasil de hoje, o conceito se ampliou: virou arte de administrar interesses particulares.

O que precisa ser evitado

Na hipótese de conflito com os Estados Unidos, o primeiro ataque do ditador Kim Jong-un seria à Coreia do Sul, sede de multinacionais como Samsung, Hyundai, LG e Kia Motors e integrante das grandes cadeias globais de produção. Especialistas em armas afirmam que seriam mortas 70 mil pessoas só no primeiro dia.

Donald Trump e Kim Jong-un tornam cada vez mais provável uma guerra que antes era apenas possível. Tomara que outros líderes mundiais ponham água fria na fervura e o cenário de guerra atômica fique só nos livros e nos filmes de ficção.

Vai demorar

O déficit crescente do governo federal revela o lado oculto das finanças públicas. A previsão é de que chegará ao saldo positivo, quando as melancias quadradas ganharem o mercado nacional.

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

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