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Armando Burd Dia da ironia

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A pretendida fama

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

A invasão do plenário da Câmara dos Deputados por baderneiros, ontem, levou à suspensão da sessão plenária. Atrapalhou também o andamento da comissão especial que analisa o projeto das medidas de combate à corrupção.
Entre as palavras de ordem estava a intervenção dos militares. É preciso consultá-los antes para saber se concordam.

SEM CAUSA
Os 50 invasores não querem ver: o Brasil realiza, neste momento, a maior e mais competente operação de combate à corrupção, que não se compara a nenhuma outra no mundo. Se não é o suficiente para comprovar que o País está mudando, fica impossível entender o que procuram.
O Parlamento é o poder desarmado. Terão coragem para destruir prédios do Executivo ou do Judiciário? Falta peito.

ACOBERTADOS PELA INÉRCIA
Não é a primeira vez que atacam a Câmara dos Deputados. O que aconteceu com os autores dos atentados anteriores? Nada. Ontem, sentiram-se acobertados pelo manto da impunidade para agredir. Onde estão os inquéritos para apurar responsabilidades?

REGISTRO
Um dos episódios de invasão da Câmara dos Deputados ocorreu a 6 de junho de 2006. Cerca de 200 manifestantes quebraram portas de vidro que dão acesso ao Anexo II e ao corredor que liga ao plenário. Também destruíram vasos de plantas e atiraram pedras no Salão Verde, ferindo pessoas.

LATIDOS E MORDIDAS
Depois da invasão, deputados federais pedem que seja seguido o exemplo da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro: cães da Polícia Militar ajudam a fazer a segurança interna.

VIOLÊNCIA SE ESPALHA
As redes sociais espelham o absurdo: “A próxima invasão será no Senado, para condenar os miseráveis neoliberais defensores da direita troglodita, que apoiam o projeto de controle das despesas públicas.”

NÃO SE MOVE
A senadora Kátia Abreu continua sendo defensora da ex-presidente Dilma Rousseff em todas as instâncias. A direção do PMDB chegou a encaminhar pedido para que fosse submetida à Comissão de Ética. O processo está parado sob dois argumentos: 1) a parlamentar não tem mais eco no que diz; 2) não é momento de criar tempestade em copo d’água.

REJEIÇÃO
A Federação Nacional dos Petroleiros protesta e com razão: “Os corruptos da Petrobras são punidos apenas com uma tornozeleira eletrônica e pagam suas penas em casa, verdadeiros clubes de lazer. O prejuízo fica somente com a imagem da estatal que esses ladrões mancharam.”

RÁPIDAS
* Vereadores estão fora da lista dos possíveis integrantes do secretariado em Porto Alegre.
* A dessintonia entre a Assembleia Legislativa e a Ordem dos Advogados não é fato recente.
* Nos contatos telefônicos entre governadores, a saudação final é “crise e caos, companheiro”.
* A gula e o choque de egos são os pecados capitais em qualquer gabinete de transição.
* Faltam 23 dias úteis para terminar o ano legislativo.
* A provável saída de Jairo Jorge do PT vem sendo amadurecida desde 2005, quando estourou o mensalão.
* Nos discursos de Donald Trump, não adianta raspar para ir além do verniz. Será encontrado mais verniz.
* Assessor estreante no Piratini gosta de criticar tudo, a ponto de achar prolixos os Dez Mandamentos.

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

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https://www.osul.com.br/dia-da-ironia/ Dia da ironia 2016-11-16
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