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Brasil Dinheiro de propina ia para a mãe, a mulher, a ex-mulher, os filhos, os irmãos e uma sobrinha do ex-governador do Rio Sérgio Cabral

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A PF calcula que o casal adquiriu desde 2000, R$ 6.562,270 em joias. (Foto: Reprodução)

Anotações apreendidas na casa do operador Luiz Carlos Bezerra indicam que o esquema de corrupção comandado por Sérgio Cabral (PMDB) abasteceu o ex-governador do Rio e outras dez pessoas do círculo familiar com 7,3 milhões de reais em propina, sempre em espécie, entre outubro de 2013 e outubro de 2016. Os papéis, que deram origem a um relatório detalhado da Polícia Federal, mostram que o mecanismo funcionou até a antevéspera da prisão de Cabral e aliados: há o registro de um pagamento de 40 mil reais para que a governanta da casa do ex-governador, no Leblon, pagasse despesas da residência em 15 de novembro, dois dias antes da deflagração da Operação Calicute.

Por e-mail, a mãe de Cabral, Magaly, afirmou que o filho “vez ou outra mandava algum recurso”. Ela disse que não saberia “precisar valores” e que não conhecia a origem dos recursos.

O material colhido mostra que Bezerra movimentou 37,6 milhões de reais entre 2013 e 2016. Os recursos ilícitos eram enviados também para funcionários de Cabral e de Adriana Ancelmo, responsáveis por pagar as contas da casa, faturas dos cartões de crédito e outras despesas.

Na quinta-feira (4), em depoimento ao juiz Marcelo Bretas, Bezerra confirmou que recolhia dinheiro de propina em empresas e transportava os valores, sob as ordens de Cabral. Os pagamentos foram direcionados para a mulher do ex-governador, Adriana Ancelmo; a ex-mulher, Susana Neves; os três filhos do primeiro casamento — o deputado federal Marco Antônio Cabral (PMDB), João Pedro e José Eduardo; a mãe, Magaly; os irmãos, Maurício e Cláudia; uma sobrinha, Maria; e Fanny Maia, tia de Adriana Ancelmo.

Todos eram identificados por codinomes, como “BD” (Cabral), “Covitch” (Maurício), “Susi” ou “Manoel” (Susana) e “Boys” ou “Kids” (os três filhos). O irmão de Cabral recebia remessas frequentes de 15 mil reais. (Marco Grillo e Miguel Caballero/AG)

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