Sexta-feira, 26 de abril de 2024
Por Redação O Sul | 2 de janeiro de 2017
Os 35 diplomatas russos declarados “persona non grata” pelo governo dos Estados Unidos chegaram em Moscou, na Rússia.
Eles foram acusados por Barack Obama de participar de ciberataques orquestrados pelo Kremlin para influenciar as eleições nos Estados Unidos, com o objetivo de prejudicar a democrata Hillary Clinton e beneficiar o republicano Donald Trump. Todos deixaram o país americano com suas famílias, informou um alto funcionário do Departamento de Estado, que falou sob condição de anonimato.
Obama tinha dado 72 horas para os diplomatas deixarem os Estados Unidos e ordenou o fechamento de dois centros de propriedade do governo russo, em Nova York e Maryland, além de anunciar sanções econômicas que implicam no congelamento de bens de duas das principais agências de inteligência russas: o Departamento Central de Inteligência Militar e o Serviço Federal de Segurança.
As sanções foram as mais duras já adotadas por Obama, durante seus oito anos de governo, para responder aos supostos ataques cibernéticos. O presidente da Rússia, Vladimir Putin, negou em várias ocasiões seu envolvimento e a de seu governo nos ciberataques, anunciou que não expulsará nenhum diplomata dos Estados Unidos em represália às sanções americanas e disse que “os próximos passos para o restabelecimento de relações entre os dois países” dependerão de Trump. (AG)