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Mundo Donald Trump celebrou o legado de justiça e paz de Martin Luther King

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Martin Luther King, ativista que lutou pelos direitos civis dos negros, foi assassinado há 50 anos. (Foto: Reprodução)

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, celebrou nesta quarta-feira (4) o legado de justiça e paz de Martin Luther King, ativista que lutou pelos direitos civis dos negros, assassinado há 50 anos. As informações são da agência de notícias Efe e do portal de notícias G1.

“Há 50 anos hoje, no dia 4 de abril de 1968, o reverendo Martin Luther King foi tragicamente assassinado em Memphis, no Tennessee. Embora tenha sido levado desta Terra de maneira injusta, ele nos deixou um legado de justiça e paz”, afirmou o presidente.

Trump ressaltou que, como um povo unido, os norte-americanos devem observar a missão de vida de King, denunciando o racismo, a crueldade e todas as coisas que buscam dividir a população.

Além disso, Trump comparou Martin Luther King ao ex-presidente Abraham Lincoln, também vítima de homicídio, que “buscou erradicar as divisões sem sentido de hierarquias raciais quando decretou a Proclamação de Emancipação, em 1863”. A Proclamação de Emancipação aboliu oficialmente a escravidão nos Estados Unidos.

“Pouco mais de 100 anos depois, King continuou o esforço e chamou os americanos a rejeitar os desagradáveis impulsos e preconceitos, e a reconhecer a beleza e a humanidade de todas as pessoas, sem levar em conta a cor da sua pele”, completou Trump.

O presidente foi muito criticado pela fraqueza em relação à violência racial, especialmente pelos fatos ocorridos no ano passado em Charlottesville, onde, após uma manifestação da extrema direita, um homem jogou um carro contra um protesto antifascismo matando uma mulher e deixando 20 feridos.

Na época, Trump disse que havia “pessoas ruins dos dois lados”.

Promotor de leis fundamentais para os afro-americanos, como a Lei de Direitos Civis (1964) e a Lei de Direito ao Voto (1965), King foi baleado em 1968 em um hotel de Memphis por um franco-atirador.

Os atos de homenagem ao Prêmio Nobel da Paz de 1964 se multiplicaram nesta quarta-feira por todo o país.

Mobilização

King começou em 1955 sua mobilização para pressionar o governo americano a declarar ilegal a política de discriminação racial nos estados do sul dos EUA, à qual os racistas responderam com violência.

Em 1963, 250 mil manifestantes marcharam para Washington, onde King fez seu famoso discurso “Eu tenho um sonho”. No ano seguinte, o presidente Lyndon Johnson aprovou uma lei proibindo toda discriminação racial.

Mas o pastor protestante teve oponentes poderosos. O chefe do FBI, John Edgar Hoover, colocou-o sob vigilância como comunista e, quando King se opôs à Guerra do Vietnã, ele entrou em desavença com Johnson.

Seu assassino, James Earl Ray, era um racista branco. Até hoje não está claro se ele agiu por conta própria ou se estava envolvido em uma conspiração.

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https://www.osul.com.br/donald-trump-celebrou-o-legado-de-justica-e-paz-de-martin-luther-king/ Donald Trump celebrou o legado de justiça e paz de Martin Luther King 2018-04-04
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