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Brasil A economia brasileira cresceu 0,40% em setembro e avançou 0,58% no terceiro trimestre, apontou o Banco Central

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Os dados foram divulgados nesta sexta-feira pelo IBGE. (Foto: Banco de Dados)

A economia brasileira manteve a trajetória de crescimento no terceiro trimestre deste ano, de acordo com o IBC-Br (Índice de Atividade Econômica do Banco Central), divulgado nesta segunda-feira (20). Entre julho e setembro, o índice apresentou alta de 0,58% quando comparado com o segundo trimestre de 2017. O resultado foi calculado após ajuste sazonal, uma espécie de compensação para comparar períodos diferentes de um ano.

Esse foi o terceiro trimestre consecutivo de expansão do indicador. Dados revisados pela autoridade monetária apontam para uma alta de 1,1% no primeiro trimestre e de 0,39% entre abril e junho deste ano – sempre na comparação com os trimestres anteriores. O IBC-BR é um indicador criado para tentar antecipar o resultado do PIB (Produto Interno Bruto), que é calculado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Os números oficiais do PIB do terceiro trimestre serão divulgados no dia 1º de dezembro.

Previsão para 2017

Para este ano, a previsão de analistas do mercado financeiro é de alta do PIB de 0,73%, mas o Banco Central estima uma expansão um pouco menor da economia em 2017, da ordem de 0,7%. Já o Ministério do Planejamento prevê uma alta menor, de 0,5% para o PIB em 2017. Para tentar reaquecer a economia, o governo Michel Temer tem anunciado medidas como a liberação de saques das contas inativas do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) e do PIS/Pase para idosos.

Além disso, o Banco Central vem reduzindo a taxa Selic, que hoje está em 7,5% ao ano – perto da mínima histórica de 7% ao ano . A queda da Selic deve se traduzir em juros mais baixos nos empréstimos bancários, o que também contribui para estimular a economia.

Setembro, parcial do ano e 12 meses

Os dados do BC mostram que, somente em setembro, o IBC-Br registrou crescimento de 0,40% na comparação com agosto (quando houve uma queda de 0,37% frente a julho). Nesse caso, a comparação foi feita após ajuste sazonal, considerada mais apropriada por analistas. Sem ajuste, houve uma queda de 3,46% no IBC-Br em setembro deste ano.

De acordo com informações da autoridade monetária, o IBC-Br registrou crescimento em seis dos nove primeiros meses de 2017. Houve alta em janeiro (0,47%), fevereiro (1,33%) e abril (0,20%), junho (0,51%), julho (0,42%) e setembro (0,40%), mas recuo em março (-0,43%), maio (-0,19%) e agosto, quando caiu 0,37%.

Já no acumulado dos nove primeiros meses de 2017, ainda segundo números do BC, o indicador do nível de atividade registrou alta de 0,43%. A comparação foi feita sem ajuste sazonal, pois considera períodos iguais de tempo. Dessazonalizado, o indicador avançou 0,61%. Na parcial de 12 meses até setembro, entretanto, a prévia do PIB do Banco Central registrou queda de 0,42%, considerando os ajustes sazonais. Sem ajuste, a queda é de 0,65%.

O que é o IBC-Br?

Embora o cálculo seja um pouco diferente, o IBC-Br foi criado para tentar ser um “antecedente” do PIB. O índice do BC incorpora estimativas para a agropecuária, a indústria e o setor de serviços, além dos impostos. Os resultados do IBC-Br, porém, nem sempre mostraram proximidade com os dados oficiais do PIB, divulgados pelo IBGE.

O indicador é uma das ferramentas usadas pelo BC para definir a taxa básica de juros do País. O crescimento ou desaceleração da economia influenciam na inflação, que o Banco Central busca controlar por meio da taxa Selic.

Para 2017 e 2018, a meta central de inflação é de 4,5%, com um intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou para menos. Desse modo, o IPCA, considerado a inflação oficial do País e medida pelo IBGE, pode ficar entre 3% e 6%, sem que a meta seja formalmente descumprida.

Neste ano, por conta da demora na retomada do nível de atividade, o mercado financeiro e também a autoridade monetária, acreditam que a inflação oficial ficará abaixo da meta central de 4,5% – algo que não acontece desde 2009.

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https://www.osul.com.br/economia-brasileira-cresceu-058-no-terceiro-trimestre-deste-ano/ A economia brasileira cresceu 0,40% em setembro e avançou 0,58% no terceiro trimestre, apontou o Banco Central 2017-11-20
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