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Brasil Em entrevista, ex-assessor de Flávio Bolsonaro atribuiu a sua movimentação financeira milionária à compra e venda de veículos e disse ser “um cara de negócios”

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PM da reserva não apareceu para depor ao Ministério Público em duas ocasiões. (Foto: Reprodução)

O policial militar da reserva Fabrício Queiroz, ex-assessor do deputado estadual Flávio Bolsonaro na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro, afirmou que a sua movimentação financeira, considerada atípica pelo Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras), é fruto de compra e venda de veículos. A declaração foi dada em entrevista ao SBT.

“Eu sou um cara de negócios, eu faço dinheiro, compro, revendo, compro, revendo, compro carro, revendo carro, sempre fui assim, gosto muito de comprar carro de seguradora, na minha época lá atrás, comprava um carrinho, mandava arrumar, revendia, tenho uma segurança”, justificou.

Queiroz era esperado na sede do MP (Ministério Público) do Rio de Janeiro nos dias 19 e 21 de dezembro por promotores da Procuradoria-Geral de Justiça. Em vão: na primeira data, a defesa alegou uma “inesperada crise de sáude” e, na segunda, o motivo foi uma internação para “procedimento invasivo com anestesia”.

O ex-PM afirmou que seus rendimentos mensais giravam em torno de R$ 23 mil a R$ 24 mil. Cerca de R$ 10 mil era do salário que recebia como assessor e o restante da remuneração como policial militar. Questionado sobre a origem do dinheiro movimentado em sua conta, Queiroz disse que iria esclarecer ao Ministério Público. O advogado de Queiroz disse que ele recebeu R$ 600 mil ao longo de um ano.

Ao ser questionado se parte do valor teria sido repassado ao deputado estadual Flávio Bolsonaro, Queiroz nega e diz: “Não sou laranja. No nosso gabinete, a palavra é: não se fala em dinheiro, não se dá dinheiro. É proibido falar em dinheiro no gabinete. Isso é uma covardia!”.

O relatório do Coaf apontou ainda que uma das transações listadas na conta de Fabrício Queiroz foi o repasse de um cheque de R$ 24 mil à futura primeira-dama, Michelle Bolsonaro. “O nosso presidente já esclareceu. Eu tive um empréstimo de R$ 40 mil e eu passei dez cheques de R$ 4 mil. Nunca depositei R$ 24 mil”, garantiu.

Queiroz, que atuava como motorista e segurança de Flávio Bolsonaro até outubro, movimentou cerca de R$ 1,2 milhão em sua conta bancária entre janeiro de 2016 e janeiro de 2017, segundo dados levantados pelo Coaf. O órgão apontou movimentações atípicas, como a ocorrência de fracionamento de saques e depósitos em dinheiro vivo. Boa parte dos pagamentos ocorreu no mesmo dia ou em datas próximas aos pagamentos dos servidores da Alerj.

Outros suspeitos

O documento identificou ainda repasses de oito funcionários e ex-funcionários de Flávio Bolsonaro para Queiroz no período analisado. O maior valor veio de Nathalia Melo de Queiroz, filha do PM e ex-funcionária dos gabinetes de Flávio e Jair Bolsonaro. Ela transferiu mais de R$ 84 mil. A mulher do ex-assessor, Marcia Oliveira de Aguiar, que também foi lotada na equipe de Flávio Bolsonaro na Alerj, repassou R$ 18,8 mil.

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