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Brasil Em meio à polêmica sobre o Supremo, Bolsonaro recebeu a visita de ministro do Tribunal Superior do Trabalho

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Encontro durou cerca de uma hora e ministro deixou o local sem falar com a imprensa. (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Um dia após declaração de um de seus filhos sobre fechamento do STF (Supremo Tribunal Federal) ter causado reação no Judiciário, o candidato Jair Bolsonaro (PSL) se reuniu na manhã desta segunda-feira (22) com o ministro do TST (Tribunal Superior do Trabalho) Ives Gandra Martins Filho. De acordo com assessores do candidato, o encontro durou cerca de uma hora e foi agendado por intermédio de Carla Zambelli, eleita deputada federal pelo PSL em São Paulo.

A agenda foi fechada e o ministro do TST deixou a casa de Bolsonaro, na Barra da Tijuca, sem falar com a imprensa. O motivo do encontro não foi divulgado. Ives Gandra já presidiu o TST, defende a reforma trabalhista e foi cotado para assumir uma vaga no STF pelo presidente Michel Temer, que acabou ocupada pelo atual ministro da corte, Alexandre de Moraes.

Ele é filho do jurista Ives Gandra Martins, que já declarou voto em Bolsonaro. A visita ocorre um dia após um vídeo em que o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), filho do presidenciável, ter ganhado repercussão.

Durante aula para um cursinho preparatório, em julho deste ano, ele disse que para fechar o Supremo bastaria um cabo e um soldado. O deputado respondia a um questionamento sobre a possibilidade de seu pai ser impedido pelo STF de tomar posse caso seja eleito.

A jornalistas, no domingo (21), Bolsonaro disse desconhecer o vídeo, negou a possibilidade de fechamento da corte e disse que a fala do filho deve ter sido tirada de contexto. “Se alguém falou em fechar o STF, precisa consultar um psiquiatra”, disse. A declaração do deputado federal provocou desconforto na campanha e reação do Judiciário.

O decano do Supremo, ministro Celso de Mello, enviou declaração por escrito ao jornal Folha de S.Paulo dizendo que a afirmação de Eduardo é coisa de “inconsequente e golpista”. A menos de uma semana do segundo turno, Bolsonaro deve ter poucas agendas públicas. Ele deve permanecer em casa na maior parte do tempo recebendo visitas.

Sua equipe defende o mínimo de exposição possível já que ele ainda se recupera de uma facada sofrida em 6 de setembro, em Minas Gerais. A larga vantagem que o candidato apresenta nas pesquisas eleitorais em relação a seu adversário, Fernando Haddad (PT), permite que ele permaneça em casa administrando a campanha pelas redes sociais.

De acordo com Datafolha, ele tem 59% dos votos válidos contra 41% do candidato do PT. “Estamos iniciando a última semana a caminho de, se Deus quiser, nossa nova Independência. Vamos tirar o Brasil do vermelho e devolvê-lo aos brasileiros”, escreveu Bolsonaro nas redes sociais na manhã desta segunda-feira.

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