Sexta-feira, 26 de abril de 2024
Por Redação O Sul | 18 de janeiro de 2016
Os extremistas do EI (Estado Islâmico) sequestraram ao menos 400 civis no sábado ao atacarem áreas controladas pelo governo em Deir ez-Zor, Leste da Síria, segundo informações de grupos de monitoramento. De acordo com o Observatório Sírio para os Direitos Humanos, familiares dos combatentes pró-regime estão entre os raptados. “Há um medo genuíno pela vida deles, há um temor de que o grupo possa executá-los como já fizeram em outros locais”, declarou o diretor do observatório, Rami Abdulrahamn.
Deir ez-Zor é a principal cidade na província de mesmo nome, que liga o principal reduto do EI, a cidade síria de Raqqa, ao território controlado pelo grupo militante no vizinho Iraque. Após os recentes ataques do EI, o observatório estima que os extremistas estejam em controle de 60% do local, onde cerca de 200 mil pessoas estão vivendo em estado de sítio.
Mais cedo, a agência estatal síria Sana disse que ao menos 300 pessoas foram mortas durante os ataques, mas não mencionou os raptados. O observatório, porém, informou que ao menos 135 tinham morrido. A Força Aérea russa tem entregado ajuda humanitárias aos civis presos na cidade, enquanto realiza ataques aéreos na área. A Organização das Nações Unidas denuncia uma terrível escassez de alimentos e remédios na região.