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Mundo Ex-presidente argentino se recusa a depor sobre atentado em centro judeu

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(Foto: AFP)

“Eu me recuso a testemunhar”, declarou o ex-presidente argentino Carlos Menem  nesta quinta-feira (3). Ele se negou a prestar depoimento no julgamento em que é acusado de supostamente acobertar o atentado contra o centro judaico Amia (Associação Mutual Israelita Argentina), em Buenos Aires, em 1994 –  que matou 85 pessoas e feriu outras 300 – informou uma fonte oficial.

Menem, atual senador de seu país e um dos acusados de desviar provas e obstruir a investigação do ataque, acompanha por videoconferência em sua casa, na cidade de La Rioja, o julgamento que acontece em Buenos Aires, alegando problemas de saúde.

Segredos poderiam ser revelados.

A possibilidade de um  depoimento do ex-presidente havia chamado a atenção depois que o advogado de defesa deu a entender que Menem guarda supostos segredos de Estado referentes ao atentado contra a sede da Amia.  De acordo com o jurista Omar Daer, as “razões de Estado podem afetar o governo atual, os interesses da nação e a convivência pacífica com outras nações”, mas ele não revelou detalhes.

O advogado de Menem também afirmou que seu cliente convocou “serviços de inteligência dos Estados Unidos, Grã-Bretanha, Israel e Brasil” depois do atentado para ajudar no esclarecimento.

O julgamento. 

O julgamento foi inciado  há duas semanas para abordar a acusação de acobertamento que pesa sobre Menem,  que está com 85 anos, assim como sobre funcionários do governo e um ex-presidente da DAIA (Delegação de Associações Israelitas Argentina), Rubén Beraja.

A justiça argentina acusou como autores intelectuais do ataque ex-governantes do Irã, incluindo o ex-presidente Ali Rafsanjani, para os quais existe um pedido de detenção internacional.  Um acordo assinado em 2013 com o Irã, para que os indiciados fossem interrogados, fracassou e o caso permanece estagnado.

A morte de Alberto Nisman. 

O caso Amia voltou à tona no começo do ano, quando o promotor argentino Alberto Nisman foi encontrado morto, com um tiro na cabeça,  quatro dias depois de concretizar uma denúncia contra a presidenta Cristina Kirchner por encobrir a participação de iranianos no ataque à Amia. (AG)

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