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Brasil A reforma da Previdência pode ser aprovada caso seja explicada direito, disse o presidente Michel Temer

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Há disposição da equipe econômica de Temer em negociar, mesmo que os programas representem perdas de arrecadação no longo prazo. (Foto: Alan Santos/PR)

O presidente Michel Temer disse nesta quinta-feira (9) acreditar que, desde que seja explicada direito, é possível aprovar a nova proposta de reforma previdenciária.

Na saída de evento no Palácio do Planalto, o peemedebista disse estar animado após ter recebido manifestações de apoio dos presidentes da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e do Senado Federal, Eunício Oliveira (PMDB-CE).

“Eu acho que há [possibilidade] desde que se explique direito o que é a verdadeira reforma previdenciária e a sua importância. O objetivo dela é combater os privilégios e preservar os mais vulneráveis”, disse.

O presidente participou nesta quinta do lançamento do Plano Avançar, que promete investimentos de R$ 130 bilhões para retomar obras paradas e projetos de infraestrutura até o final do próximo ano, quando acontecem as eleições presidenciais.

Na prática, muitas das obras abrangidas já estavam listadas no PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), programa dos governos petistas que foi um dos principais alvos do forte contingenciamento de recursos nos últimos anos.

Em discurso, o peemedebista disse que a iniciativa tem como objetivo retomar o crescimento econômico e ressaltou que a gestão peemedebista foi muito contestada no início, mas não se “amedrontou”.

“E houve tentativas até de natureza pessoal e moral, extremante agressivas, e hoje desmascaradas. Agora, as coisas estão vindo à luz”, disse.
O presidente chamou de “suposta crise política” as duas denúncias apresentadas contra ele pleo ex-procurador-geral da República Rodrigo Janot.
“Esses cinco meses foram de muita preocupação e até de suposta crise política”, afirmou.

Meirelles

O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, admitiu nesta quinta que a reforma da Previdência será mais enxuta, mas afirmou que a redução da proposta não pode ser superior a 50% do previsto originalmente.

O texto enviado pela equipe econômica previa uma economia de cerca de R$ 800 bilhões, mas o relatório aprovado em comissão especial, que está sendo rediscutido, foi desidratado e já representava 75% da primeira proposta.

Ele declarou ainda que nas negociações, o governo não abrirá mão da idade mínima, do período de transição e da equiparação do setor público e do privado. Para o ministro, o que for aprovado tem que ser “substancialmente” superior à metade do que o Palácio do Planalto almejava conseguir inicialmente.

“A unificação dos sistemas é muito importante. Isso é a base. Mas tem uma série de outros pontos, como tempo de contribuição, que estamos discutindo.O deputado Artur Maia [ (PPS-BA), relator da proposta] está redigindo um substitutivo que seja de fato aprovável, mas a restrição é que a cada proposta de mudança temos que olhar a redução do benefício.”

Meirelles ressaltou que esses três pontos dos quais o governo não abre mão não garantiriam os mais de 50% almejados.

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