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Armando Burd Ganância sem limite

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Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

Durante o recesso, os parlamentares talvez aprendam a lição: é preciso reduzir o impacto da tributação no preço final do material escolar. Um dos projetos tramita desde 2009, prevendo isenção do Imposto sobre Produtos Industrializados e alíquota zero de PIS/Cofins para esses produtos. O Senado aprovou em 2011, mas encalhou, inexplicavelmente, na Câmara dos Deputados.

OUTRO CAMINHO

Existe ainda Proposta de Emenda Constitucional parada no Senado há dois anos, que garante imunidade plena de impostos incidentes sobre materiais escolares. É preciso insistir para que saia de alguma gaveta.

NAS ALTURAS

O Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação demonstra que os materiais escolares são taxados em até 47 por cento. Itens como apontador e a borracha têm alíquota de 43 por cento; canetas, 40 por cento; cadernos e lápis, 35 por cento.

PRECISA MUDAR

A tributação do material escolar mostra com clareza como o sistema interfere de modo direto no bolso. Considerando que a educação é fator básico para inclusão social, ascensão econômica e desenvolvimento, os governos cometem verdadeiro crime contra pais e alunos.

PESO NO BOLSO

Cada brasileiro pagou no ano passado, em média, 9 mil e 600 reais de tributos. Em Brasília, a capital dos altos salários do serviço público, a média foi de 58 mil reais, a maior do País.

MARCHA ACELERADA

Uma certeza em 2017 é que continuaremos assistindo ao desnudamento das nefastas relações entre o público e o privado. Consequência dos abusos na função pública.

O QUE É

O Dicionário da Universidade de Oxford escolheu a expressão pós verdade como símbolo de 2016. É usada para definir a perda da capacidade de difundir a verdade. Encaixa-se com certo perfil da política brasileira.

TE0RIA E PRÁTICA

Em 1999, o então deputado estadual Giovani Feltes escolheu os juros bancários como tema do trabalho de conclusão na Faculdade de Direito. Como secretário da Fazenda, faz o pós-graduação prático sobre a matéria.

CAUSA E EFEITO

Autores de atentados nos Estados Unidos transferem para a realidade o que veem desde a infância nas séries violentas da TV e do cinema. O aeroporto de Fort Lauderdale, cenário do ataque de sexta-feira, por uma coincidência chama-se Hollywood.

RÁPIDAS

* Os precatórios do Rio Grande do Sul atingem 12 bilhões de reais. O governo deve, não nega, pagará quando puder.

* A Operação Pente Fino do INSS será retomada dia 16 deste mês para localizar fraudes em benefícios e aposentadorias.

* Em breve, vai se constatar que sobram ambições e faltam projetos.

* O ócio nas prisões causa rebeliões. Em Brasília, ao contrário, ninguém se queixa.
* Deu no site: “PT deve apoiar nomes de Temer para Senado e Câmara”. O carrossel do poder não para de girar.

* Colarinho branco não é tudo. Pior é quando o acusado tem costas largas.

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
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