Sexta-feira, 26 de abril de 2024
Por Redação O Sul | 14 de outubro de 2015
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.
O ex-presidente Lula quis dar uma mãozinha para o governo, ontem, ao afirmar que as pedaladas fiscais se tornaram meio de assegurar o pagamento dos programas Bolsa Família e Minha Casa, Minha Vida. Dito em um evento da Central Única dos Trabalhadores, sensibilizou a plateia que concordou com ele. Porém, entrou na contramão do que defendem os assessores jurídicos do Palácio do Planalto, reforçou o argumento do Tribunal de Contas da União e deixou em pior situação a presidente Dilma Rousseff. Para espanto de muitos, acrescentou que “não leu o processo”. Se lesse, também não mudaria de opinião. O episódio se soma a muitos outros em que Lula buscou criar jurisprudência própria.
Certa vez, para explicar a omissão quanto a defender os Direitos Humanos nas conversas com Fidel Castro, disse: “Não vou dar palpite na política de Cuba”. Há justificativa para tudo, basta acreditar.
Outra de Lula ao fazer autocrítica a 18 de junho deste ano: “Dilma está no volume morto, o PT está abaixo do volume morto, e eu estou no volume morto. Todos estão numa situação muito ruim. E olha que o PT ainda é o melhor partido. Estamos perdendo para nós mesmos.”
Falta apenas reunir em um almanaque todas as declarações do chefe.
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
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